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Cartas-->CARTA RESPOSTA - NÃO CONHEÇO -- 13/04/2001 - 20:24 (PALMERINDA DONATO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NÃO CONHEÇO...
O Senhor Diogo Mainardi, seu profissionalismo, tendência ideológica ou confissão religiosa. Sei apenas que desconhece tudo ou quase tudo sobre Juscelino Kubitschek. Dizer que foi o “mandante do crime”, quando se refere à construção de Brasília, é ignorar a história do Brasil.
A Inconfidência Mineira, em 1789, já pregava a transferência da capital para São João Del Rei.
Em 1821, pouco antes do grito de “Independência ou Morte”, José Bonifácio, em cartas às Cortes de Lisboa, assim se referia: “Parece-nos também muito útil que se levante uma cidade central no interior do Brasil, para assento da Corte ou da Regência, que poderá ser na latitude pouco mais ou menos de 15 graus, em sítio sadio, ameno, fértil e regado por algum rio navegável”.
Em 1823, o próprio José Bonifácio sugeria o nome de “Brasília” para a nova capital.
A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 aprovou a mudança da capital, em seu artigo terceiro e fixou-lhe a extensão: 14.400 km2.
Faltava um “homem” que a realizasse!
E foi o eterno apaixonado pelo Brasil e pelo seu povo, Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ao ser interpelado pelo “Toniquinho” de Jataí sobre o dispositivo constitucional que determinava a mudança da capital para o planalto central, em uma garagem, em cima de um caminhão, deu a sua palavra final: CONSTRUIRIA BRASÍLIA.
Nada mais o deteria, porque sua palavra empenhada não tinha retorno.
O caipira, homem doce, meigo, ameno, afável, homem sem rancores, sem meias verdades, o caipira que perdoou os participantes de levantes como o de “Aragarças”, é o próprio gigante brasileiro.
O senhor Mainardi certamente não o conheceu!
Não privou de sua intimidade!
Lamento por ele...
JK foi o homem mais generoso, melhor amigo e o maior estadista do século!
Se apelou para o FMI, tantos outros presidentes o fizeram!
Agradecemos ao Fundo Monetário Internacional por haver compreendido sempre os interesses de outros povos e do Brasil.
Nós o aplaudimos, mas também não poderemos usar a palavra “crime” para a maior e mais corajosa construção de uma capital.
O Correio Braziliense, o mais conceituado jornal de Brasília, da fundação Assis Chateaubriand, de 24 de março de 2001, traz como chamada de capa, em letras garrafais: “Brasília com cara de Brasil – Adeus ilha da fantasia – A cidade está em sétimo lugar no ranking das condições de vida das doze maiores capitais do país”.
Juscelino não cometeu nenhum crime! Teve a coragem de cumprir as leis e a Constituição.
Palmerinda Donato (membro do Conselho do Memorial JK)

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