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Cartas-->AOS POETAS DO CORDEL... -- 13/09/2002 - 11:28 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros cordelistas

Parece que foi iniciada uma guerra, onde o míssil principal foi detonado por mim.
Venho dizer, a todos, que a “cascavel” não é tão perniciosa quanto se pinta.
E, se muito sei da língua portuguesa no domínio das regras ortográficas, domino também um sentimento humano, onde a boa convivência reúne seus principais valores.
Saibam também que reconheço que a arte poética, que recebi como dom, não admite galhofas ou contrariedades. Pois qualquer forma de arte é voltada para o engrandecimento humano e funciona como um “porta-voz” do coração.
Exemplos do que digo agora, vocês podem constatar nos textos sérios que produzo, ao longo deste meu caminhar pela Usina de Letras.
Os textos ofensivos foram gerados, talvez, por uma bola de neve que começou, a um acaso displicente, talvez infantil, inconseqüente... E tomou forma...
Talvez eu tenha deixado levar-me pelas águas da insensatez ao me utilizar do “sagrado meio da palavra”, para picuinhas escusas, das quais eu nem deveria tomar conhecimento.
Ou, tomando-o, deveria tê-lo ignorado. Reconheço.
Mas a “bola de neve” foi se avolumando... Cheguei a magoar, confesso, a algumas pessoas que sempre me tiveram em grande consideração. Entre elas, a amiga Salete e o finíssimo Jorge Sales, que nunca compactuaram com este meu lado “de peleja” e preocupavam-se com os insultos de que eu era o alvo; produtos, talvez, deste meu gênio incontrolável.
Como podem ver, não desejo passar “panos quentes” em minha culpa.
Reconheço que cheguei ao exagero, em certas ofensas. Mesmo em respostas merecidas a quem “de direito” eram enviadas.
Na verdade, tenho uma índole bem diferente da que foi interpretada, neste particular.
Cultivo amigos, aos montes, mesmo aqui, onde mostrei essa faceta esquisita, que nunca fez parte de meu “convívio real”.
Algo começa, às vezes por brincadeira, e foge ao nosso controle. E, mesmo sem a clara intenção de ofender alguém, o inusitado acontece.
Confesso que vi com certa calamidade, muitos escritores do cordel referirem-se à bruxa, cascavel, puta, meretriz barata, velha “mal-fudida” (esta foi chata, piolho chato!), desaforada, desvairada... e outros adjetivos qualificáveis, pra ninguém botar defeito.
Tenho a certeza de que esses “rompantes ofensivos” foram declarados em protesto às coisas que eu escrevia, nunca à minha pessoa, em “particular”... Da mesma forma que eu, quando afrontei alguém, jamais o fiz em caráter pessoal.
Mas o que motivou realmente esta minha “carta-desagravo” foi o cordel do poeta Airam Ribeiro “Mulher stressada – Carapuça em cordel”.
Airam o fez com o tato e a educação de quem sabe lidar com as “mazelas intempestivas do ser humano”...
Os outros, também, mesmo contundentes, no afã de defenderem sua causa, jamais citaram o nome de Milene Arder, o que eu considero uma forma de respeito à pessoa, em si. E fico agradecida.
Trataram de “escalpelar” a escritora, não a mulher...
Por este motivo, venho tranqüilizá-los, afiançando-lhes que retirarei do espaço de Cordel todos os meus escritos ofensivos e os textos “rabujentos” que não se enquadram lá. Não faço isso, para atender a “A ou B”, mas por uma decisão exclusivamente minha, e repensada.
Afirmo-lhes, também, que o meu procedimento escuso jamais teve a intenção de angariar leituras no site. Seria uma forma um tanto “chula” e covarde, pois, modéstia à parte, reconheço que tenho algum valor, para aparecer de forma mais “decente”. Se observarem o meu número de leituras, verão que eles estão em maior escala nos textos de literatura séria, onde transmito a minha sensibilidade poética e humana.
Entendo que, no momento de urgência, surgem palavras de todos os lados, como flechas desenfreadas, para aplacar o ânimo que constrange o próximo. Disso estou ciente e quero desculpar-me, humildemente, com os poetas a quem, direta ou indiretamente, ofendi.
Creio ser o máximo que, por ora, poderia ser feito.

Em caráter de urgência

Milene Arder
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