NÃO! Não precisas dizer “amor meu”.
Sei de todos os vagos pensamentos.
Mas, das tuas dores, também temo eu
Essas alturas dos nossos lamentos.
(na dor de amar assim)
Ó, não te aflijas com vãos tormentos,
Anima teu corpo belo dormente.
À luz, não sigas escuros fermentos:
Do passado o futuro é semente.
(na dor de amar assim)
E com tu a douçura, sofres doente.
Quando sós, é lindo nosso viver.
Pois, amamo-nos sempre ao sol poente.
Só não sei por que tu queres morrer...
(na dor de amar assim)
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