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Artigos-->HISTÓRIA BRASIL COLÔNIA – QUESTÕES - DEZEMBRO DE 2009 -- 13/07/2010 - 08:03 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA BRASIL COLÔNIA – QUESTÕES DE VESTIBULARES – DEZEMBRO DE 2009 E JANEIRO DE 2010 .

Edson Pereira Bueno Leal , julho de 2010





1 EXPLORAÇÃO COLONIAL UNESP 2009 2 FASE



A produção açucareira [do Brasil] colonial exigiu, além da constituição de formas específicas de trabalho, configuração peculiar da propriedade da terra. (Vera Lúcia Amaral Ferlini, Terra, trabalho e poder)

Identifique e analise essa “configuração peculiar da propriedade da terra”.



2 ÍNDIOS NO PERÍODO COLONIAL UNESP 2009



Sobre o tratamento dispensado aos índios no período colonial, pode-se afirmar que

a) os colonos de varias regiões do Brasil e os representantes das ordens religiosas, especialmente os jesuítas, entraram em conflitos, pois defendiam formas diversas nas relações com as sociedades indígenas.

b) as ordens religiosas de origem portuguesa e os grandes proprietários rurais defendiam a escravização indiscriminada dos povos indígenas, mesmo para aqueles que fossem catequizados.

c) com o inicio do trafico negreiro para o Brasil em fins do século XVI, uma ampla legislação do Estado português de proteção aos índios passou a vigorar, cessando de imediato a escravidão indígena.

d) para a Igreja Católica e para os senhores de escravo, árduos defensores do sentido religioso da colonização do Brasil, a escravização indígena deveria ser um instrumento de conversão religiosa.

e) a experiência de escravização dos povos indígenas no Brasil foi efetiva em poucas regiões do nordeste, em atividades de menor importância econômica, e apenas nas primeiras décadas da presença lusa.





3. FATEC DEZEMBRO 2010 ÍNDIOS E SERTANISTAS



Neste caso, como em quase tudo, os adventícios [que chegaram depois] deveriam habituar-se as soluções e muitas vezes aos recursos materiais dos primitivos moradores da terra. As estreitas veredas e atalhos que estes tinham aberto para uso próprio nada acrescentariam aqueles de considerável, ao menos durante os primeiros tempos. Para o sertanista branco ou mameluco, o incipiente sistema de viação que aqui encontrou foi um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena. Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável. nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas aprumadas, e como escolher sitio para fazer pouso e plantar mantimentos.

(HOLANDA, Sergio Buarque de. Caminhos e Fronteiras.

São Paulo: Companhia das Letras, 2008, pág. 19. Adaptado.)

Segundo o historiador Sergio Buarque de Holanda, sobre os indígenas e os sertanistas que circulavam pelo sistema de estradas que ligavam a vila de São Paulo ao sertão e a costa, e correto afirmar que

a) os sertanistas precisaram construir muitas vias de acesso entre São Paulo e o sertão, substituindo as poucas e estreitas veredas abertas pelos indígenas.

b) os indígenas foram importantes colaboradores dos paulistas nas entradas.

c) os sertanistas, ao contrario dos indígenas, pouco sabiam da arte de transpor as matas e escolher o melhor lugar para fazer pouso.

d) os sertanistas não conseguiram se adaptar aos recursos materiais dos indígenas.

e) os indígenas se diferenciavam dos sertanistas por terem uma capacidade maior de transpor montanhas e plantar mantimentos.







4 UNICAMP 2010 2 FASE BRASIL COLÔNIA - BANDEIRANTES



Os ventos e as mares constituíam um entrave considerável ao trafico de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos “tapuias” do Maranhão para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, ate atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceara. Ao contrario, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro ate Luanda ou a Costa da Mina.

(Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.)

a) A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da America portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.

b) Relacione essas condições geográficas às atividades dos bandeirantes.







5 FUVEST 2010 JESUÍTAS NO BRASIL COLONIAL



Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia com o governador-geral Tome de Sousa, em 1549, e em pouco tempo se espalharam por outras regiões da colônia, permanecendo ate sua expulsão, pelo governo de Portugal, em 1759. Sobre as ações dos jesuítas nesse período, e correto afirmar que

a) criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo desenvolvimento do barroco mineiro.

b) defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo reconhecimento dos direitos civis dos nativos.

c) foram responsáveis pela educação dos filhos dos colonos, por meio da criação de colégios secundários e escolas de “ler e escrever”.

d) causaram constantes atritos com os colonos por defenderem, esses religiosos, a preservação das culturas indígenas.

e) formularam acordos políticos e diplomáticos que garantiram a incorporação da região amazônica ao domínio português.



6 FUVEST 2010 MINÉRIOS NO BRASIL COLÔNIA



“E o pior e que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em moeda para os reinos estranhos e a menor quantidade e a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil...”

João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711.

Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia

a) produziram ruptura nas relações entre Brasil e Portugal.

b) foram utilizadas, em grande parte, para o cumprimento do Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra.

c) prestaram-se, exclusivamente, aos interesses mercantilistas da Franca, da Inglaterra e da Alemanha.

d) foram desviadas, majoritariamente, para a Europa por meio do contrabando na região do rio da Prata.

e) possibilitaram os acordos com a Holanda que asseguraram a importação de escravos africanos.



7 CICLO DO OURO PUC SP 2010



“Quando a capitania das Minas Gerais conhecia o seu apogeu, milhares de homens viviam na miséria, passavam fome, vagavam sem destino pelos arraiais, tristes frutos deteriorados de um sistema econômico doente e de uma estrutura de poder violenta. Da riqueza extraída das Minas, quase tudo ia para a Metrópole, onde se consumia em gastos suntuários, em construções monumentais (...) no pagamento das importações de que Portugal necessitava.”

O texto acima mostra varias faces da exploração do ouro nas Minas Gerais durante o período colonial. A partir dele e de seus conhecimentos sobre o período, indique a alternativa correta.

a) Poucos se beneficiaram da riqueza oferecida pelos minérios e nenhum brasileiro enriqueceu com a extração de ouro ou de diamantes porque apenas os portugueses podiam realizá-la.

b) A mão-de-obra escrava predominava nas Minas Gerais porque a Igreja Católica impedia que os índios trabalhassem e nenhum homem livre se dispunha a enfrentar as dificuldades da região.

c) O sonho do enriquecimento fácil e rápido atraiu milhares de pessoas para a região e todos podiam explorar livremente, pois a metrópole não estabelecia qualquer limite ou restrição à atuação dos mineradores.

d) A imensa riqueza extraída era compartilhada de forma desigual, dada a forte dependência da Metrópole, o alto custo dos alimentos na região e o grande volume de impostos.

e) Quase todos os escravos que trabalharam nas Minas Gerais obtiveram alforria, por meio do furto de parte do minério encontrado ou porque os proprietários libertavam aqueles que descobriam ouro.





8 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 OURO EM MINAS GERAIS



É constante que o tabaco do Brasil é tão necessário para o resgate de negros quanto os mesmos negros são precisos para a conservação da América portuguesa. Nas mesmas circunstâncias se acham outras nações que têm colônias; nenhuma delas se pode sustentar sem escravos e todas precisam do nosso tabaco para o comércio de resgate … (Instrução dada ao Marques de Valença por Martinho de Melo e Castro em 10 de setembro de 1779 apud Mafalda P. Zemella, O abastecimento da Capitania das Minas Gerais no século XVIII. Adaptado.)

A partir do documento, e correto afirmar que

a) o caráter de extrema especialização da exploração dos metais preciosos trouxe uma serie de descuidos com as outras atividades econômicas, como o tabaco e o açúcar, desorganizando toda a economia colonial.

b) a especificidade da exploração de ouro no interior da colônia brasileira exigiu uma mão de obra também especifica: trabalhadores em condição intermediaria entre o trabalho compulsório e o trabalho livre.

c) com a exploração aurífera em Minas Gerais, a necessidade de mão de obra compulsória fez com que aumentasse a produção de tabaco, pois essa mercadoria servia como moeda de troca para escravos na África.

d) com a presença holandesa no nordeste do Brasil e a proibição metropolitana em relação ao comercio interno, inúmeros prejuízos atingiram a economia colonial, em especial a produção de tabaco de Pernambuco.

e) devido ao extremo cuidado com a mineração, o Conselho Ultramarino proibiu a produção de tabaco fora da Bahia e exigiu que a chegada de escravos da África fosse feita apenas pelo porto do Rio de Janeiro.



9 PECUÁRIA NO PERÍODO COLONIAL - UNESP 2010 2 FASE



A pecuária, ao longo de praticamente todo período colonial brasileiro, foi uma atividade econômica sempre secundária, mas sempre em expansão, ao contrário do que ocorreu com a agricultura canavieira e com a mineração aurífera. Explique, com relação à pecuária, o porquê destas características.



10 FATEC DEZEMBRO 2010 BRASIL ECONOMIA COLONIAL



No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a

explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comercio europeu. E este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil e uma das resultantes; e ele explicara os elementos fundamentais, tanto no social como no econômico, da formação e evolução histórica dos trópicos americanos. (...) E com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do pais e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comercio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileiras.

(PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 22a ed. São Paulo: Brasiliense, 1979, p.23.)



O modelo de “colonização de exploração” do Brasil durou ate parte do século XIX e baseou-se numa serie de características economico-sociais fundamentais. Alem da produção voltada para a exportação, temos como principais características sócio-espaciais desse modelo:

a) dispersão da produção pelo território, trabalho camponês e economia de subsistência.

b) manufaturas, trabalho assalariado e policultura em regiões mais próximas ao litoral.

c) comercio de escravos, trabalho servil familiar e agricultura intensiva nos grandes centros.

d) fortes migrações do norte para o sul, trabalho cativo e concentração urbana da produção.

e) monocultura em vastos latifúndios, trabalho escravo e isolamento regional da produção.



11 QUILOMBOS UNESP 2009



Esse quilombo [Quaritere, em 1769, próximo a Cuiabá], liderado pela Rainha Tereza, vivia não apenas de suas lavouras, mas da produção de algodão que servia para vestir os negros e, segundo alguns autores, até mesmo para funcionar como produto de troca com a região.

Possuía ainda duas tendas de ferreiro para transformar os ferros utilizados contra os negros em instrumentos de trabalho.Sua destruição foi festejada como ato de heroísmo, em Portugal. (...) (Jaime Pinsky, A escravidão no Brasil)

A respeito dos quilombos, pode-se dizer que

a) não representavam ameaça a ordem colonial, na medida em que não visavam por em questão o poder metropolitano.

b) sua duração efêmera revela a pequena adesão dos escravos às tentativas de contestação violenta ao regime escravista.

c) o combate violento a organização quilombola era uma prioridade, por esta representar a negação da estrutura social e produtiva escravista.

d) mantinham relação permanentemente hostil com a população vizinha, constantemente ameaçada pelos raptos de mulheres brancas.

e) sua organização interna priorizava os aspectos militares, o que acabava por inviabilizar a realização de outras atividades.



12 INQUISIÇÃO NO BRASIL COLONIAL ENEM 2009



No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antonia Nobrega a Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não sabe de que, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessaste

deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Antonia e ensinado que eram coisas diabólicas e que os diabos lha ensinaram”.

ARAUJO. E. O teatro dos vícios. Transgressões e transigência na sociedade urbana colonial. Brasília: UnB/Jose Olympio, 1997.

Do ponto de vista da Inquisição,

a) o problema dos métodos citados no trecho residia na dissimulação, que acabava por enganar o enfeitiçado.

b) o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da Igreja e somente a justiça do fogo poderia eliminá-lo.

c) os ingredientes em decomposição das poções mágicas eram condenados porque afetavam a saúde da população.

d) as feiticeiras representavam seria ameaça a sociedade, pois eram perceptíveis suas tendências feministas.

e) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento recorrendo exclusivamente aos ensinamentos da Igreja.



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