Usina de Letras
Usina de Letras
140 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50618)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Como um pequeno homem grande -- 06/12/2002 - 23:36 (JORGE LUIZ GOMES DOS REIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A boca mais louca

Deixou minha pele rouca

E a eternidade pouca

Quando tiramos a roupa...



Nos despimos da certeza

Nos enchemos de beleza

Nem caçador, nem presa

Somente luz de estrelas



A constelar nosso tempo

Tempo de esquecer do que lembro

Esquecer que não temos tempo

Pra devaneios e alentos



O tempo todo a sermos fortes

E agradecer por cada corte

Agradecer a falta de sorte

Querer ser mais que Pixote



Essa é a hora

Em que ninguém nos olha

Ninguém julga, ri ou chora

Então vamos embora



Brincar de ser feliz

Ser ator, ser atriz

Eu não falo, tu não diz

Deixar tudo por um triz



Deixar a emoção fluir

Esquecer a hora de ir

Deixar vir, o que sentir

Sem fingir, sem mentir





Só por alguns instantes

Misturar o humano e amantes

Esquecer quem éramos antes

E descobrir no fim a chance



De sermos gente, enfim

Que existe mais em mim

Existe emoção no fim

De cada gesto chinfrim



Depois saberemos quem somos

Depois decidiremos onde vamos

Se ficamos, se nos separamos

Se é verdade que eu te amo...



A vida nos prega peças

Eu que não estava mais nessa

Despercebido vivia com pressa

Como quem vê e não enxerga



Que é preciso sermos gente

É preciso deixar tudo quente

É preciso que se tente

Deixar fluir o que se sente



Gritar, sentir o peito ofegante

Mesmo que por instantes

Saber que nada é importante, e

Reluzir como um falso brilhante...



Esquecer de ontem e de amanhã

Pensar na alegria órfã

De uma taça de champanhe

Que me embriague e me ganhe...



Como um pequeno homem grande...





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui