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Poesias-->ANÁLISE -- 07/12/2002 - 01:24 (Danna D.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sou nada, não sou ninguém

Ínfima, assim me chamam

Pérfida sou para quem me ama

Não sei o que faço nesta vida

Vejo-me como mera passageira

Andando sem rumo, ao acaso

Dando voltas sobre meus passos

Retornando ao ponto de partida

O que fiz nesta vida?

Rejeitei a maternidade

Não plantei uma florzinha sequer

Escrever – faço-o na terceira idade

E, agora, próxima da morte

Aguardo meu julgamento.



02/12/02



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