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Artigos-->ATUALIDADES BRASIL - QUESTÕES VESTIBULARES - DEZEMBRO 2009 -- 21/07/2010 - 18:05 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




BRASIL ATUALIDADES – QUESTÕES DE VESTIBULARES – DEZEMBRO DE 2009 E JANEIRO DE 2010 .

Edson Pereira Bueno Leal , julho de 2010









1 ÍNDIOS NO BRASIL ENEM 2009



Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto lingüístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a, "terrafloresta", não e um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que e muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrera. Ela não se decompõe, isto e, não se desfaz. E graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não esta morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.

ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo ISA. 2007 (adaptado)

De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que

a) a floresta não possui organismos decompositores.

b) o potencial econômico da floresta deve ser explorado.

c) o homem branco convive harmonicamente com urihi.

d) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.

e) Wixia e a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais.





2 FUVEST 2010 LEI DO AGROTÓXICO



A chamada Lei do Agrotóxico (no 7.802, de 11/06/89) determina que os rótulos dos produtos não contenham afirmações ou imagens que possam induzir o usuário a erro quanto a sua natureza, composição, segurança, eficácia e uso. Também proíbe declarações sobre a inocuidade, tais como “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”, mesmo que complementadas por afirmações do tipo “quando utilizado segundo as instruções”. Em face das proibições da Lei, a compreensão da frase: “Cuidado, este produto pode ser tóxico”

a) precisa levar em consideração que a condição suficiente para que um produto possa ser tóxico e sua ingestão, inalação ou contato com a pele e não sua composição.

b) exige cautela, pois a expressão “pode ser” pressupõe “pode não ser”, permitindo a interpretação de que se trata de um produto “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”.

c) precisa levar em consideração que a expressão “pode ser” elimina o sentido de “pode não ser”, consistindo em um alerta ao usuário sobre a inocuidade dos produtos.

d) exige admitir que a condição necessária para que um produto seja tóxico e a sua composição, induzindo o usuário a erro quanto à inocuidade e ao mau uso dos produtos.

e) precisa ser complementada com a consideração de que a segurança no manuseio dos agrotóxicos elimina sua toxicidade, bem como eventuais riscos de intoxicação.



3 AGRONEGÓCIO PASUSP



PIB do agronegócio

Distribuição 32%; Indústria 30%; Insumos 26%; Agropecuária 12% .

Em relação ao desempenho do agronegócio no Brasil, é correto afirmar que

a) as atividades industriais e de distribuição apresentam uma dinâmica independente, não sendo afetadas pelo desempenho do setor agropecuário.

b) o processo de distribuição é importante para os custos dos produtos agropecuários, mas é pouco influenciado pela precariedade da infra-estrutura de transportes.

c) apesar de ter ampliado a sua participação nos últimos anos, o setor agropecuário é minoritário na estrutura do agronegócio, pois seus produtos apresentam pouco valor agregado.

d) entre os insumos incluídos na esfera do agronegócio, pode-se destacar a produção de tratores e colhedeiras, bem como a denominada agroindústria, que beneficia os produtos agropecuários.

e) o excelente desempenho do agronegócio na balança comercial brasileira está relacionado com a crise econômica internacional que eclodiu no final de 2008.



4 ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO UNESP 2009



Numere, no quadro, a coluna da esquerda de acordo com a da direita, associando cada área do Brasil a respectiva característica predominante quanto à organização do espaço agrário.

Áreas

() São Paulo, sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

() Faixa Litorânea do Nordeste

() Algumas regiões interiores distantes dos centros urbanos e industriais

( ) Amazônia legal

Características predominantes

1. Agropecuária moderna

U2. Pecuária tradicional extensiva

3. Agricultura comercial tradicional

4. Extrativismo vegetal

Organização do espaço agrário brasileiro

(Magnoli e Araújo, Geografia: a construção do mundo. Moderna, 2005. Adaptado)

Assinale a opção que apresenta a associação correta.

a) 1, 2, 3 e 4. b) 1, 3, 2 e 4. c) 2, 3, 4 e 1. d) 3, 4, 2 e 1. e) 4, 3, 1 e 2.





5 BRASIL ESTRUTURA AGRÁRIA UNICAMP 2010

“O campesinato neste continente [América Latina] sempre precisou se movimentar para procurar terras de trabalho. Locomove-se movido pelo interesse de trabalhar com terras e ao mesmo tempo a procura delas. Ora

consegue-as por ocupações e as perde por despejo judicial ou por grilagem; ora perde-as economicamente em função da política de preços que leva a perda de prazos de vencimento da hipoteca consumada para obter credito

para a lavoura. Perde-as ainda em função de determinações mais estruturais do processo de acumulação capitalista no campo em cada conjuntura – proletarizacao, subordinação à agroindústria ou transformação do segmento de produtores familiares numa determinada área em bolsão de reserva para o capital enquanto mao de obra disponível para exploração eventual ou intermitente.

Ou, como pequeno produtor, se proprietário permanentemente endividado, acaba amarrado a contratos draconianos de parceria com os ‘tubarões’ da agricultura de exportação.” (Ana Maria Motta Ribeiro, Sociologia do narcotráfico na América Latina e a questão camponesa, em Ana Maria

Motta Ribeiro; Jorge Atilio S. Iulianelli (Orgs.), Narcotráfico e violência no campo. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p.24.)

a) O que significa grilagem de terras? Como surge o termo “grilagem”?

b) Como a estrutura agrária contribui para o processo migratório de camponeses, em vários sentidos e direções, pelo interior do Brasil?







6 CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO 2010 FGV ADMINISTRAÇÃO 2010



Descentralização das leis ambientais une Temer a ruralistas

Os ruralistas lançaram ontem uma nova e ampla ofensiva com o objetivo de modificar o Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965. Em prévio acordo com a forte bancada do setor, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), anunciou a criação de uma comissão especial para analisar os mais de 300 projetos de lei sobre a questão ambiental e acelerar a tramitação de uma proposta única dos deputados. Em tom de campanha

eleitoral, o constitucionalista Temer subscreveu a tese da “descentralização” da legislação ambiental da União para os Estados. “A edição de normas gerais permite aos Estados legislar de forma complementar e concorrente a

União, conforme o principio federativo da autonomia”, afirmou, sob aplausos da platéia de 300 produtores de Mato Grosso e Goiás que ocuparam o mais amplo auditório da Câmara. “Vamos editar uma lei para pacificar a sociedade e as relações em torno desse tema ambiental”, prometeu. Ambientalistas e o ministro Carlos Minc tem combatido qualquer alteração no código e nas regras atuais.

Marco Zanata, Valor Econômico, 09/09/2009.

Sobre a proposta de descentralização da legislação ambiental a qual se refere o artigo, e correto afirmar que:

a) O Novo Código Florestal, Lei Federal n. 4.771 (1965), estabelece o principio da autonomia estadual para legislar sobre as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs), dada a imensa variedade paisagística que caracteriza o território brasileiro.

b) O Código Ambiental de Santa Catarina, instituído pela Lei 14.675 de 2009, prevê a redução das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e das Áreas de Reserva Legal (RLs), dadas as particularidades locais do padrão de drenagem, em perfeita adequação juridicoinstitucional a lei federal.

c) Os ruralistas citados no artigo mobilizam-se a favor da legislação federal que criou as Áreas de Preservação Permanente (APPs), posto que são eles os maiores prejudicados pelas mudanças climáticas e hidrológicas resultantes da devastação das nascentes e margens de rios.

d) De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a descentralização do Código Florestal sujeitaria a gestão do patrimônio ambiental brasileiro às instancias políticas estaduais, inviabilizando estratégias e projetos de alcance nacional.

e) Os ruralistas citados no artigo defendem a descentralização da legislação ambiental, por entenderem que o Novo Código Florestal e um entrave ao avanço da fronteira agrícola e uma ameaça aos ecossistemas florestais.



7 FUVEST 2010 CESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA



ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA QUANTIDADE DE ESTABELECIMENTOS RURAIS POR ÁREA

Menos 10 hectares – 31,6% ( 1,8%) ; 10 a menos de 100 há 53,6% ( 18,2%); 100 a menos de 1000 hectares 13,2% ( 36,2%) ; 1000 hectares e mais – 1,6% ( 43,8%) . Entre parênteses área ocupada em %



Os gráficos revelam

a) pequena quantidade de propriedades, com ate 100 ha, ocupando a maior parcela da área, o que significa uma distribuição desigual da terra.

b) grande quantidade de propriedades, com mais de 1000 ha, correspondendo a maior parcela da área ocupada, o que significa uma distribuição eqüitativa da terra.

c) grande quantidade de propriedades, com ate 100 há correspondendo as menores parcelas da área ocupada, o que significa uma distribuição desigual da terra.

d) pequena quantidade de propriedades, de 100 a 1000 ha, ocupando a maior parcela da área, o que significa uma distribuição eqüitativa da terra.

e) pequena quantidade de propriedades, com mais de 1000 ha, correspondendo a menor parcela da área ocupada, o que significa uma distribuição desigual da terra.







8 DISTRIBUIÇÃO FUNDIÁRIA NO BRASIL ENEM 2009



O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006 MDA/INCRA (DIEESE, 2006)

Disponível em: http://www.saber.org.br. Acesso em: 6 ago. 2009



Minifúndio, Imóveis Improdutivos , Imóveis Produtivos

Brasil 7,5% 63,8%, 28,7%

Norte – 6,3 - 82,6 – 12,1

Nordeste – 14,3 – 69,7 0 16,0

Sudeste – 9,0 – 48,4 – 42,6

Sul – 14,5 – 38,3 – 47,2

Centro-Oeste – 2,0 – 63,5 - 34,5

De acordo com o gráfico e com referencia a distribuição das áreas rurais no Brasil, conclui-se que

a) imóveis improdutivos são predominantes em relação a demais formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na maioria das regiões.

b) o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstram que grande parte do solo brasileiro e de baixa fertilidade, impróprio para a atividade agrícola.

c) o percentual de imóveis aos minifúndios, o que justifica a existência de conflitos por terra.

d) a região Norte apresenta o segundo menor percentual de imóveis produtivos, possivelmente em razão da presença de densa cobertura florestal, protegida por legislação ambiental.

e) a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual de área ocupada por minifúndios, o que inviabiliza políticas de reforma agrária nesta região.





9 SITUAÇÃO AGRÁRIA BRASILEIRA ENEM 2009



Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O govemo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder publico, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais

fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distancias e pelo poder intimidador dos proprietários. Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra tem agido corajosamente acionando as autoridades publicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas. “Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo” Disponível em http://www.mte.gov.br. Acesso em 17 mar. 2009 (adaptado)

Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque

a) negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho.

b) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.

c) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados.

d) encaminham denuncias ao Ministério Publico e promovem ações de conscientização dos trabalhadores.

e) fortalecem a administração publica ao ministrarem aulas aos seus servidores.



10 AMAZÔNIA



Leia os textos jornalísticos abaixo.

Texto 1: “O respeito às unidades de conservação e às terras indígenas já demarcadas – que juntas correspondem a cerca de 37% da Amazônia Legal – garantiria a permanência da floresta e impediria a transformação da mata em savana.” O Estado de S. Paulo, 16/06/2009. Adaptado.

Texto 2: “O atual modo de desenvolvimento da Amazônia está muito longe do desejável. É preciso incentivar as populações florestais a conduzirem atividades de desenvolvimento sustentável, remunerando, por exemplo, os serviços voltados ao ecossistema prestados pelos habitantes da floresta.”

Le Monde, 16/06/2009. Adaptado.

a) Indique duas diferenças entre as estratégias propostas nesses textos para a solução dos atuais problemas socioambientais da região amazônica.

b) Considerando que a Amazônia Legal abrange cerca de 60% do território brasileiro, calcule a porcentagem ocupada em nosso país pelas unidades de conservação e terras indígenas já demarcadas.

c) Por que a preservação da Amazônia Legal não é suficiente para garantir a manutenção da biodiversidade no Brasil?



11 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 AMAZÔNIA



Em 26 de junho de 2009, foi publicada no Diário Oficial da União a lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que trata da regularização fundiária de terras ocupadas na Amazônia (MP 458). O presidente fez apenas dois vetos na lei que permite, a partir de hoje, a regularização de posses de ate 1,5 mil hectares da Amazônia.

(www.estadao.com.br/noticias/nacional. Acesso em 17.08.2009)

Antes de tornar-se Lei, a Medida Provisória 458 tramitou pelo Congresso Nacional e provocou calorosos debates entre ambientalistas e ruralistas. Leia alguns comentários sobre a MP 458.

I. A partir da MP e que o governo poderá avançar na ordenação fundiária, no zoneamento economicoecologico e nas políticas de incentivo ao desenvolvimento regional.

II. E uma medida de urgência. Se não houver flexibilização diante da situação de fato de ocupação da Amazônia, a regularização ficara permanentemente comprometida.

III. Não ha qualquer tipo de garantia de que o processo de regularização de posses venha de fato aprimorar o ordenamento fundiário da região.

IV. A Medida vai premiar um modelo de desenvolvimento que não prioriza o uso sustentável da floresta.

Assinale a alternativa que identifica, respectivamente, os argumentos dos ambientalistas e dos ruralistas.



Ambientalistas Ruralistas

a) I – II III – IV

b) I – III II – IV

c) I – IV II – III

d) II – III I – IV

e) III – IV I – II



12 CANA DE AÇUCAR 2008 PUC SP 2010



Examine a tabela:

Cidades Área colhida (ha) quantidade produzida (mil toneladas)

Variação da produção em relação a 2007, em %

Morro Agudo (SP) 114,0 10.260 34,5

Rio Brilhante (MS) 63,9 6.268 109,9

Barretos (SP) 60,9 5.481 19,7

IBGE, 2008 apud Folha de S.Paulo, 19/10/2009, p. B13.



Os dados mostram um exemplo da expansão rumo ao Centro-Oeste da lavoura de cana-de-açúcar. O município de Rio Brilhante (MS) já e o segundo maior produtor do país. A esse respeito e correto afirmar que

a) a expansão da cana-de-açúcar na região Centro-Oeste esta substituindo o cultivo da soja, que declina em razão da não adesão ao plantio de soja transgenica.

b) trata-se de um fenômeno momentâneo, visto que nada indica que a demanda pelos produtos derivados da cana vai continuar crescendo no país.

c) essa expansão associa-se ao crescimento do mercado de carros bicombustiveis, que torna crescente a demanda pelo etanol e implica a requisição de novas áreas para o cultivo.

d) trata-se de um novo incremento produtivo da cana numa área que já foi tradicional centro produtor de açúcar antes de ser reduzida pelo avanço da soja.

e) a expansão pode revelar-se arriscada, pelo fato de a cana-de-açúcar ser uma planta mais adaptada as áreas úmidas e litorâneas, como as do Nordeste brasileiro, por exemplo.





13 BIOMAS BRASILEIROS UNESP 2010 2 FASE



Analise as afirmações sobre os recursos naturais brasileiros e os biomas que os agregam.

I. Na Amazônia, a expansão agrícola e a presença de assentamentos, a partir das margens de novas rodovias, não colaboram com a degradação da floresta.

II. O estudo da biodiversidade dos biomas brasileiros pode gerar riqueza e crescimento econômico na forma de novos medicamentos e novas fontes de

biocombustivel.

III. O cerrado, desde que corretamente manejado, e ideal para o cultivo da soja e para a criação de gado e por apresentar espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, freqüentemente devastadas por queimadas, e considerado como um bioma pouco expressivo em biodiversidade.

IV. Os desmatamentos e as queimadas da Floresta Amazônica transformam os solos férteis, ricos em húmus, em solos frágeis e pobres em nutrientes, tornando-os inadequados à agricultura.

V. A conservação de áreas com vegetação nativa ajuda a purificar e manter os cursos d’água, restaurando o solo e diminuindo o impacto das mudanças

climáticas. (Edward O. Wilson. Veja, Edição Especial 40 anos, Setembro/2008. Adaptado.)

Estão corretas apenas as afirmações

a) I, II e III. b) III, IV e V. c) II, IV e V. d) I, II e IV. e) II, III e V.





14 BRASIL FRONTEIRAS UNICAMP 2010



Leia o trecho a seguir e responda as questões:

O Brasil faz fronteira com dez paises da América do Sul, entre os doze existentes, o que reforça o caráter estratégico dessa área para a competitividade do país e para a integração do continente. Mas, grande parte das regiões de fronteira esta isolada dos centros nacionais, quer pela ausência de redes de transportes e de comunicação, quer pelo peso político e econômico menor que possui. Na escala local-regional, o meio geográfico

que melhor caracteriza a zona de fronteira e aquele formado pelas cidades gêmeas nos limites entre os paises.

Essas cidades gêmeas apresentam fluxos transfronteiricos com elementos comuns, que geram interações. (Adaptado de Lia Osório Machado, Estado, territorialidade, redes: cidades gêmeas na zona de fronteira sul-americana em Maria Laura Silveira (org.), Continente em chamas: globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 258; e do

Programa de Desenvolvimento de Faixa de Fronteira. Brasília:Ministério da Integração Nacional em:

www.mi.gov.br/programasregionais/ fronteira.asp?area=spr_fronteira.

Acesso em: 12 out. 2009.)

a) Comente, sucintamente, dois elementos incentivadores de fluxos transfronteiricos entre cidades gêmeas.

b) Aponte dois projetos nacionais elaborados entre as décadas de 1980 e 1990 que podem ser considerados como estratégicos para a manutenção das fronteiras brasileiras.





15 MAR TERRITORIAL BRASILEIRO UFSCAR 2010 2 FASE

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) assinada pelo Brasil em dezembro de 1982 e ratificada em dezembro de 1988, introduz e/ou consagra os conceitos de mar territorial, zona econômica exclusiva e plataforma continental. Esta lei que tornou os limites marítimos brasileiros

coerentes com os preconizados pela CNUDM foi sancionada em janeiro de 1993 (Lei n.o 8617).

a) Diferencie mar territorial de zona econômica exclusiva.

b) Explique por que o Brasil foi o principal responsável pelo resgate das vitimas do acidente com o vôo 447 da Air France, em maio de 2009, no Oceano Atlântico, nas proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha e cite um uso econômico que o Brasil faz de suas águas territoriais.







16 ENSINO SUPERIOR NO ESTADO SÃO PAULO PUCSP 2010



“O resultado das avaliações das universidades e faculdades do País feitas pelo Ministério da Educação foi importante na hora da escolha da instituição para cerca de 4% dos estudantes do ensino superior privado no Estado de São Paulo, segundo pesquisa encomendada pelo Semespe, sindicato das entidades particulares. Os fatores mais levados em conta na escolha foram a

localização (24%) e o valor da mensalidade (19%).”

(ESTADO de S. Paulo. Aluno escolhe faculdade pelo local e preço. 30/09/2009, p. A30)

Esta notícia pode ser interpretada como:

a) uma demonstração das grandes dificuldades de locomoção que os estudantes encontram nas cidades paulistas (em especial na metrópole de São Paulo), onde se situa a maior parte das instituições de ensino superior.

b) uma expressão da falta de interesse do estudante que procura as instituições privadas pela qualidade de ensino. Ele termina optando pelo comodismo de uma boa localização e de um preço barato.

c) uma indicação da falta de divulgação das informações sobre as instituições privadas e seu desempenho nas avaliações oficiais por parte da imprensa e do próprio ministério.

d) um exemplo da fragilidade do ensino nas escolas privadas em São Paulo, pois fatores de menor importância acabam sendo mais valorizados pelo seu

público, cujo perfil não é marcado pelas dificuldades econômicas.

e) uma indicação de que as melhores instituições universitárias não procuram se localizar onde há demanda por vagas e terminam ficando distantes dos

interessados, que acabam optando pela instituição mais próxima.



17 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 FERROVIAS NO BRASIL



As ferrovias já tiveram grande importância no Brasil na primeira metade do século XX. Atualmente, as ferrovias

a) foram eletrificadas em virtude dos investimentos realizados apos a privatização.

b) começam a concorrer com as rodovias, em termos de preço de frete.

c) foram descentralizadas, o que significou a perda da primazia paulista.

d) tem gradativamente aumentado sua participação na matriz de transportes.

e) são o principal tipo de transporte dos corredores de exportação.







18 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 INDÚSTRIA BRASILEIRA



Analise o gráfico.

INDÚSTRIA BRASILEIRA EXPORTA MENOS

Parcela exportada pela indústria em relação à produção total em %



1198 – 15,9 1999 – 17,6 ; 2000 – 15,3 2001 – 18,7 ; 2002 – 20,6

2003 – 23,2 - 2004 – 24,3 ; 2005 – 25,2 ; 2006 – 24,3 ; 2007 – 23,4

2008 – 21,9 .

(Folha de S.Paulo, 13.04.2009)

A situação mostrada no gráfico, a partir de meados da década de 2000, pode provocar

a) o fechamento das industrias e desabastecimento do mercado interno.

b) a diminuição dos investimentos de empresas brasileiras no exterior.

c) a perda de competitividade das industrias, obrigadas a reduzir a produção.

d) a formação de déficit na balança comercial brasileira.

e) a diminuição do superávit primário nas contas nacionais.



19 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009



IMIGRAÇÃO BRASILEIRA NO JAPÃO

Observe a foto de uma manifestação de dekasseguis protestando no

Japão em janeiro de 2009.

(www.oglobo.globo.com/fotos/2009.01.18/18_MHG_japao.jpg)

A partir da analise da foto, dos conhecimentos sobre a migração brasileira e da atual economia japonesa, assinale a alternativa que apresenta a legenda mais adequada para a situação representada.

a) Os imigrantes brasileiros, considerados essenciais para a economia japonesa, desenvolvem atividades especializadas e reivindicam melhores salários.

b) A crise econômica no Japão tem gerado um protecionismo em relação aos trabalhadores brasileiros que passaram a ter a preferência em relação aos imigrantes de outros paises asiáticos.

c) A recessão econômica enfrentada pelo Japão tem mudado o cenário para muitos dos milhares de brasileiros que passaram a enfrentar a situação de desemprego.

d) Depois de décadas de trabalho no Japão, os brasileiros protestam porque não aceitam serem substituídos por trabalhadores chineses que recebem salários mais baixos.

e) No Japão, os imigrantes brasileiros desempenham atividades bem remuneradas e, por isso, tem sido substituídos por mão de obra asiática, mais barata.



20 PASUSP CIÊNCIA



Disseminou-se no Brasil, na época da escravidão, que tomar leite após comer manga poderia causar envenenamento. Esse mito foi criado para que os escravos que se alimentavam com as mangas das fazendas em que trabalhavam não roubassem o leite tirado das vacas. Essa crendice foi passada pelos séculos, havendo, até hoje, quem nela acredite.

Jairo Postal. Tradição e tradução. Integração, n. 54, 2008.

Com base nesse texto, deve-se concluir que é uma importante tarefa da ciência:

a) Auxiliar no estabelecimento de crendices.

b) Reforçar as diferenças científicas entre raças.

c) Contribuir para a divulgação científica dos mitos.

d) Combater crenças sem fundamento científico.

e) Criticar a escravidão e sua propagação.





21 SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA FGV ADMINISTRAÇÃO 2010



Um importante instrumento geográfico de caráter tecnológico avançado tem se transformado em forte aliado da pesquisa cientifica em diversas áreas da gestão publica e planejamento territorial, da preservação do meio ambiente, entre outras áreas. Trata-se do SIG (Sistemas de Informação Geográfica). Tal sistema constitui-se basicamente de:

a) Sistema interconectado de satélites que produzem imagens de radar georreferenciadas.

b) Mosaico de imagens de radar de cobertura nacional, produzido pelo RadamBrasil em parceria com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

c) Acervo cartográfico nacional digitalizado produzido pelo IBGE, em diferentes escalas.

d) Sistemas de comunicação em rede entre institutos de pesquisa, universidades e órgãos governamentais que viabilizam o cruzamento e a troca de informações.

e) Programas de computador que permitem cruzar informações de diferentes naturezas e de fontes diversas.



22 FUVEST 2010 MINÉRIOS NO BRASIL



Em se tratando de commodities, o Brasil tem papel relevante no mercado mundial, graças à exportação de minérios. Destacam-se os minérios de ferro e de manganês, bases para a produção de aço, e a bauxita, da qual deriva o alumínio.

A relação entre minério e sua localização no território brasileiro esta corretamente expressa em:



Minério Localização geográfica

a) ferro Quadrilátero Ferreiro (Planalto da Borborema)

b) ferro Serra dos Carajás (Planalto das Guianas)

c) bauxita Vale do Trombetas (Serra do Espinhaço)

d) manganês Maciço do Urucum (Pantanal Mato-Grossense)

e) manganês Vale do Aço (Chapada dos Parecis)







23 ENERGIA HIDRELÉTRICA ENEM 2009



A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas industrias cresceu mais de quatro vezes no período entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renováveis, como solar e eólica, ainda são incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação de usinas geradoras de energia elétrica, diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como os impactos causados ao ambiente e as populações locais. Ricardo. B. e Campanili, M. Almanaque Brasil Socioambiental. Instituto Socioambiental. São Paulo, 2007 (adaptado)

Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma usina hidrelétrica em região que abrange diversas quedas d`agua em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termelétrica. Entre os possíveis impactos da instalação de uma usina hidrelétrica nessa região, inclui-se

a) a poluição da água por metais da usina.

b) a destruição do habitat de animais terrestres.

c) o aumento expressivo na liberação de C para a atmosfera.

d) o consumo não renovável de toda água que passa pelas turbinas.

e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposição de resíduos no trecho de rio anterior a represa.





24 RODOVIAS E MEIO AMBIENTE ENEM 2009



A abertura e a pavimentação de rodovias em zonas rurais e regiões afastadas dos centros urbanos, por um lado, possibilita melhor acesso e maior integração entre as comunidades, contribuindo com o desenvolvimento social e urbano de populações isoladas. Por outro lado, a construção de rodovias pode trazer impactos indesejáveis ao meio ambiente, visto que a abertura de estradas pode resultar na fragmentação de habitats, comprometendo o fluxo gênico e as interações entre espécies silvestres, alem de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos, possibilitar o ingresso de espécies exóticas em ambientes naturais e aumentar a pressão antropica sobre os ecossistemas nativos. BARBOSA, N. P. U.; FERNANDES, G. W. A destruição do jardim.

Scientific American Brasil. Ano 7, numero 80, dez. 2008 (adaptado).

Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente contraditórios entre o progresso social e urbano e a conservação do meio ambiente, seria razoável

a) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, pois a qualidade de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos são prescindíveis as populações rurais.

b) impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em áreas rurais e em regiões preservadas, promovendo a migração das populações rurais para os centros urbanos, onde a qualidade de vida e melhor.

c) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias apenas em áreas rurais produtivas, haja vista que nas demais áreas o retomo financeiro necessário para produzir uma melhoria na qualidade de vida da região não e garantido.

d) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, desde que comprovada a sua real necessidade e apos a realização de estudos que demonstrem ser possível contornar ou compensar seus impactos ambientais.

e) permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, haja vista que os impactos ao meio ambiente são temporários e podem ser facilmente revertidos com as tecnologias existentes para recuperação de áreas degradadas.



25 BRASIL REDUÇAO DE CO2 PUCSP 2010



Observe e leia com atenção:

“O Brasil vai apresentar uma meta ousada de redução de emissões de gases de efeito estufa na reunião da COP-15, em dezembro, com corte de 80% do desmatamento na Amazônia (redução de cerca de 580 milhões de toneladas de CO2) e propostas de redução de emissões nas áreas de energia, siderurgia e agropecuária.”

(Ministério do Meio ambiente. Governo fecha proposta sobre clima no dia 14 de novembro. In: http://www.mma.gov.br, acesso em 05/11/2009)

Considerando-se essa noticia pode-se afirmar que

a) o Brasil já colocou em andamento uma ação de redução do desmatamento, com leis e fiscalização rigorosas, que restringem o plantio da soja e da cana na Amazônia e em outros biomas.

b) a redução nas emissões na área de energia pode-se dar com a ampliação do uso do etanol, assim como com a ampliação do investimento em hidroeletricidade.

c) a postura do Brasil representa muito pouco em 2 termos de redução da emissão de C, pois o que prevalece no pais e a postura de sempre, favorável a um desenvolvimento a qualquer custo.

d) o Brasil esta sofrendo pressão das potencias 2 para reduzir a emissão de C, já que elas estão fazendo esforços significativos nessa direção, o que vai diminuir o poder de concorrência delas no mercado internacional.

e) na área de siderurgia, a diminuição da emissão esta associada ao aumento do uso de carvão mineral na produção de aço para com isso diminuir o uso de carvão vegetal, fato gerador de desmatamento acelerado.





26 RIO TIETÊ SP PASUSP



Poluição no Tiete encolhe 120 km

Dezesseis anos de obras e R$ 3 bilhões depois, o mesmo Rio Tietê que ainda agoniza aos olhos dos paulistanos começa a dar sinais de vida a pouco mais de 100 quilômetros da capital. O mais importante manancial do Estado, castigado todos os dias com mais de 690 toneladas de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), ressurge com espécies de peixes que não eram encontradas havia três décadas em cidades na região de Sorocaba, onde o nível de oxigênio dobrou entre os anos de 1992 e 2008. Nas análises de amostras coletadas no início do ano no bairro Parque das Monções, em Porto Feliz, a 110 km da capital, a entidade SOS Mata Atlântica constatou que o nível de oxigênio dobrou em relação ao início dos anos 90 – passou de 4 para 8 mg por litro.

O Estado de S. Paulo, 24/02/2008.

Em relação às condições do rio Tietê, é correto afirmar que

a) os primeiros resultados do processo de despoluição do rio podem ser atestados pela melhoria do nível de oxigênio na água em locais relativamente próximos à RMSP.

b) a melhoria da qualidade da água não tem relação com os investimentos efetuados no rio, mas sim com a ampliação de sua vazão, motivada pelo aumento da pluviosidade.

c) a presença de peixes não está relacionada com o nível de oxigênio na água, mas sim com a diminuição dos predadores, sobretudo pássaros, alvos de caça ilegal.

d) a melhoria do nível de oxigênio na água não pode ser considerada como uma evidência de diminuição da poluição, pois mesmo na RMSP têm sido constatados índices superiores a 8 mg por litro.

e) o rio apresenta uma situação mais grave relativa à poluição, sobretudo em sua foz no município de Salesópolis, nas proximidades do rio Paraná.





27 LIXO TÓXICO ENEM 2009



Cerca de 1% do lixo urbano e constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente.

Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias, vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA n.° 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias apos seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de fel, porem o problema ainda persiste.

Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 11/jul./2009 (adaptado.)

Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluição ambiental por metais pesados relatado no texto seria

a) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia.

b) usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes.

c) devolver pilhas e baterias, apos o esgotamento da energia armazenada, a rede de assistência técnica especializada para repasse a fabricantes e

importadores.

d) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e importadores.

e) exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substituição desses metais tóxicos por substancias menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não sejam bioacumulativas.



28. FUVEST 2010 2 FASE CRESCIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE ENEM 2009



O homem construiu sua historia por meio do constante processo de ocupação e transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa exploração.

Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br.

Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado)

Uma das conseqüências que pode ser atribuída a crescente intensificação da exploração de recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao longo da historia, é

a) a diminuição do comercio entre paises e regiões, que se tomaram auto-suficientes na produção de bens e serviços.

b) ocorrência de desastres ambientais de grandes proporções, como no caso de derramamento de óleo por navios petroleiros.

c) a melhora generalizada das condições de vida da população mundial, a partir da eliminação das desigualdades econômicas na atualidade.

d) o desmatamento, que eliminou grandes extensões de diversos biomas improdutivos, cujas áreas passaram a ser ocupadas por centros industriais modernos.

e) o aumento demográfico mundial, sobretudo nos paises mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de crescimento vegetativo.



29 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 MERCADO INFORMAL



Um estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que, ate 1995, cada aumento na oferta de trabalho formal correspondia a uma redução do índice de trabalhadores na informalidade.

Desde então, a lógica mudou, e a tendência hoje mostra que a criação de novos empregos, com carteira assinada, não causa mais esse impacto. Assim, pode-se afirmar que, nestes últimos 15 anos, a informalidade

a) cristalizou-se como válvula de escape do desemprego.

b) esta inserida na conjuntura mundial de barateamento da mão de obra.

c) implica o aumento da carga tributaria paga pelos assalariados.

d) absorve a parte da população jovem masculina que ingressa no mercado de trabalho.

e) contribui para o aumento da flexibilização do mercado de trabalho.





30 BRASIL CRISE E MERCADO DE TRABALHO FORMAL UNESP 2009



Um dos reflexos da crise econômica internacional que eclodiu a partir do final de 2008 teve conseqüência direta sobre o mercado de trabalho formal, delineando um perfil para os novos desempregados brasileiros.

Analise estas afirmativas:

I. o mercado perdeu milhares de postos de trabalho na industria, principalmente aqueles da faixa entre 1 a 3 salários mínimos;

II. o emprego formal na industria atingiu mais a mão de obra feminina, que respondia pela maior parte das vagas fechadas no período;

III. a contração do emprego formal atingiu mais os homens, que respondiam por 8 em cada 10 vagas fechadas no período;

IV. de acordo com o cadastro geral de empregos e desempregos, as grandes empresas foram as que mais demitiram trabalhadores com carteira assinada;

V. especialistas apontam que o setor que mais demitiu (90%) foi a Industria Têxtil, principalmente trabalhadores do sexo feminino.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I, II e IV. b) I, III e IV. c) I, IV e V. d) II, IV e V. e) III, IV e V.



31 TRABALHO INFANTIL UNESP 2009 2 FASE



É nas áreas rurais que o trabalho infantil é mais acentuado. Segundo o IBGE (2004), de 1,8 milhão de pessoas de 10 a 17 anos ocupadas nas áreas rurais, 37,6% começaram a trabalhar com menos de 10 anos de idade.

Geralmente, essas crianças trabalham em atividades árduas ou insalubres e, pela longa jornada de trabalho, estão impedidas de realizarem tarefas mais indicadas a essa faixa etária.

Cite dois principais problemas que podem advir do trabalho infantil e explique o que eles representam para o futuro dessas crianças.



32 NORDESTE UNESP 2009 2 FASE



Durante o processo de regionalização do Brasil, o Nordeste sempre foi apontado como “região das perdas” (Corrêa, 1989). Sua situação econômica e ambiental deve-se a enormes desigualdades sociais e grandes e graves prejuízos advindos das secas. Atualmente, várias medidas foram tomadas com o apoio do Estado nacional, enfatizando um planejamento econômico e ambiental para essa região.

Cite duas medidas tomadas no meio rural da Região Nordeste, que estão contribuindo para minimizar os efeitos adversos da seca e aumentar a produtividade.



33 URBANIZAÇÃOC UNESP 2010 2 FASE



Correlacione os conceitos a seguir:

I. Urbanização; II. Rede urbana; III. Hierarquia urbana; IV. Polarização e

V. Metrópole.

( ) As aglomerações urbanas manchem e reforçam laços interdependentes entre si e com outras áreas que elas atraem. Estas áreas que sofrem atração podem, às vezes, pertencer a regiões homogêneas diversas. Estas áreas criam um sistema urbano regional mais bem definido. Portanto, as regiões, de forma geral, nada mais são que recortes territoriais destas áreas.

( ) A característica marcante da estrutura dos sistemas de cidades que varia de acordo com seu tamanho, com a extensão de sua área de influencia espacial e com a sua qualidade funcional no que se refere aos fluxos de bens, de pessoas, de capital e de serviços. No esquema atual das relações entre as cidades, uma vila pode se relacionar diretamente com a metrópole nacional, ao contrario do esquema clássico, onde a vila se relaciona, primeiramente, com a cidade local, depois com o centro regional, e em seqüência, com a metrópole regional e nacional.

( ) O processo vinculado às transformações sociais que provocam a mobilização de pessoas, geralmente, de espaços rurais para centros urbanos. Essa mobilização de pessoas e motivada pela busca por estratégias de sobrevivência, visando à inserção no mercado de trabalho bem como na vida social e cultural do centro urbano.

( ) O conjunto articulado ou integrado de áreas urbanas que cobrem um determinado espaço geográfico e que se relacionam continuamente.

( ) O termo empregado para cidade central de uma determinada região geográfica, densamente urbanizada, que assume posição de destaque na economia, na política, na vida cultural, etc. A mancha urbana e formada, geralmente, por cidades com tendência ao fenômeno de conturbação. Vários

municípios formam uma grande comunidade, interdependente entre si e com a preocupação de resolver os problemas de interesse comum.

A seqüência correta obtida a partir da correlação entre os conceitos e as definições e:

a) I, II, IV, V, III. b) II, V, I, III, IV. c) IV, III, I, II, V. d) III, IV, I, II, V.

e) IV, I, V, II, III.



34 URBANIZAÇÃO BRASILEIRA UNESP 2009



Nos dias atuais, existe uma verdadeira marcha da urbanização. Se, em 1940, apenas 30% da população total do país vivia em cidades, em 2007 essa porcentagem avança para 83% (PNAD/IBGE 2007 – ano-base 2006), o que significa dizer que 8, em cada 10 brasileiros, vivem em núcleos urbanos. Entretanto, essa população vem apresentando novas tendências. Em seus fluxos migratórios, ocorre um “reforço da metropolização juntamente com uma espécie de desmetropolização”. (Santos, 1993)

Analise as afirmações que seguem.

I. A população urbana, em grande parte, concentra-se no Sudeste do país, em especial nas metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro.

II. Concomitantemente a permanência do peso acentuado das metrópoles, ocorre à desconcentração ou repartição de atividades entre as metrópoles e outros núcleos urbanos.

III. Os novos fluxos migratórios representam na atualidade uma nova onda do êxodo rural, o qual interfere diretamente na proliferação de metrópoles no país.

IV. A emergência e a consolidação das cidades medias brasileiras acabam atestando a desconcentração das atividades produtivas, o que evidencia uma nova divisão territorial do trabalho no país.

V. A desmetropolização aponta o fato de que as metrópoles perdem importância na economia local e global.

Assinale a alternativa que reúne apenas os itens relacionados à dinâmica da urbanização brasileira na atualidade.

a) I, II e III. b) I, III e V. c) I, II e IV.

d) II, IV e V. e) III, IV e V.





35 BRASIL METROPOLIZAÇÃO UNICAMP 2010



“Em 1985, viviam na Região Metropolitana de São Paulo mais de 14 milhões de pessoas. A maioria mora em habitações precárias – favelas, cortiços e casas autoconstruídas em terrenos destituídos de serviços públicos – e ganha poucos salários mínimos por mês, revelando um acentuado grau de pauperismo e precárias condições urbanas de existência. A Região configura-se enquanto Metrópole não só pela sua extensão territorial, mas também porque é a partir dela que se organiza a dinâmica do capitalismo no Brasil, pois aí se concentra a engrenagem produtiva essencial à economia do País (...).”

(Lúcio Kowarick, Escritos urbanos. São Paulo: Ed. 34, 2000, p.19.)

a) O que define uma metrópole?

b) Identifique dois fatores econômicos determinantes na metropolização de São Paulo.





36 CRESCIMENTO URBANO UFSCAR 2010 2 FASE



Observe a tabela.

Brasil – taxas de crescimento anual do núcleo e periferia das

aglomerações metropolitanas, 1970/2000

Aglomerações Metropolitanas

1970/1980 Núcleo – Periferia 1980/1991 Núcleo Periferia 1991/2000

Núcleo Periferia

Belém 3,95 9,26 2,65 5,36 0,31 14,29

Fortaleza 4,30 4,18 2,78 5,42 2,15 3,30

Recife 1,27 5,11 0,69 2,96 1,03 1,81

Salvador 4,08 6,91 2,98 4,31 1,84 3,61

Belo Horizonte 3,73 7,45 1,15 5,11 1,11 3,97

Rio de Janeiro 1,82 3,39 0,67 1,49 0,73 1,66

São Paulo 3,67 6,37 1,16 3,22 0,85 2,81

Campinas 5,86 7,56 2,24 4,79 1,50 3,33

Curitiba 5,34 7,24 2,29 4,72 2,13 5,15

Porto Alegre 2,43 5,30 1,06 3,71 0,83 2,15

Goiânia 6,54 7,48 2,31 10,94 1,90 7,01

Brasília 8,15 7,38 2,84 7,00 2,77 7,17

TOTAL 3,49 5,32 1,50 3,28 1,21 2,99





(FIBGE. Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 – dados preliminares.)

(Brito, Horta e Amaral, 2001. Associação Brasileira de Estudos Populacionais.)

a) Qual a tendência de crescimento populacional apresentada nas aglomerações metropolitanas nos períodos considerados?

b) Indique duas causas que explicam os índices da taxa de crescimento anual do núcleo e da periferia das aglomerações metropolitanas.



37 BRASIL MIGRAÇÃO INTERNA UNICAMP 2010



O impacto sobre São Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram à cidade no meio do século XX, foi tão grande quanto os efeitos produzidos pelos imigrantes que vieram da Europa, do Oriente Médio e da Ásia em

décadas anteriores. Nos dois casos, os que dominavam a cidade incentivaram a vinda desses trabalhadores e suas famílias (...). Entretanto, os efeitos sociais e políticos foram sempre mais difíceis de digerir como demonstram os casos recentes de uma prefeita da cidade e de um presidente da Republica, nascidos no Nordeste, e objetos em São Paulo de preconceitos nada sutis. (Adaptado de Paulo

Fontes, Um Nordeste em São Paulo – Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66). Rio de Janeiro: FGV, 2008. p.13.)

a) Qual a maior cidade nordestina fora do Nordeste brasileiro? Por que houve o incentivo ao processo imigratório de nordestinos para São Paulo?

b) Quais as principais determinantes sociais e econômicas do processo migratório de nordestinos para São Paulo em meados do século XX?









38 BRASÍLIA E TROPICALISMO UNICAMP 2010



Leia abaixo o trecho da musica Tropicália, de Caetano Veloso (1968). A seguir responda as questões:

“Sobre a cabeça os aviões

Sob os meus pés os caminhões

Aponta contra os chapadões

Meu nariz.

Eu organizo o movimento

Eu oriento o carnaval

Eu inauguro o monumento no planalto central do país.”

a) O movimento tropicalista, do qual Caetano Veloso foi um representante, traça um retrato “cantado” do Brasil. Segundo algumas interpretações, na musica Tropicália o autor contesta a ideologia que dominava o pensamento político do Brasil, principalmente entre as décadas de 1930 e 1960, mostrando as contradições da modernização subdesenvolvida do Brasil. A que fatos se referem os versos segundo e sétimo do trecho da musica Tropicália acima reproduzida?

b) Brasília, inaugurada em 1960, completa 50 anos em 2010. A sua construção no Planalto Central era um velho sonho do Estado brasileiro desde o Império.

Aponte duas justificativas para a construção de Brasília.





39. FUVEST 2010 2 FASE URBANIZAÇÃO EM SÃO PAULO NO SÉCULO XX

Durante muito tempo, a população da então Vila de São Paulo foi pouco expressiva. Seu crescimento foi, contudo, extremamente rápido durante o século XX. Esse processo pode ser verificado na tabela a seguir.

Município de São Paulo – evolução da população (1872 – 2000)

Ano – População – crescimento em %

1872 31.385 —

1900 239.820 664,12%

1920 579.033 141,44%

1940 1.326.261 129,04%

1960 3.781.446 185,12%

1970 5.924.615 56,67%

1980 8.493.226 43,35%

1991 9.646.185 13,57%

2000 10.405.867 7,87%

Fonte: Atlas SEADE da Economia Paulista, 2007. Adaptado.

Considerando os dados apresentados e seus conhecimentos,

a) cite e analise duas causas que contribuíram para o crescimento da população, no município de São Paulo, no período de 1940 a 1970.

b) cite e explique uma das causas responsáveis pela desaceleração do crescimento populacional, no município de São Paulo, a partir de 1980.



40 PERIFERIA URBANA UNESP 2009



As áreas de riscos são geralmente ocupadas pela população mais pobre que constrói suas casas, muitas vezes, sem investimentos em técnicas e tecnologias apropriadas. Nesse tipo de dinâmica de uso e ocupação do solo urbano, ocorre o aparecimento das favelas, principalmente nas medias e grandes cidades. Esse fato demonstra que

a) a periferia das cidades e o local de preferência dos pobres, pois lá eles encontram a verdadeira sociabilidade.

b) a concentração da população pobre nessas áreas justifica-se pela facilidade de acesso e pela centralização de bens e serviços públicos.

c) esse tipo de ocupação ocorre nas metrópoles de São Paulo e Rio de Janeiro em razão do esgotamento das áreas urbanas adequadas às construções.

d) a pobreza urbana e a principal causa dos graves impactos ambientais em razão da forma predadora de apropriação do espaço urbano.

e) as favelas construídas em áreas de riscos nas cidades evidenciam as contradições socioespaciais e a exclusão social sofrida por parte da população.





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