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Textos_Religiosos-->Deus libertador 040302 -- 03/02/2005 - 16:20 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rodrigo M. Martins 040302

GERSTENBERGER, Gerhard – Deus libertador. In: GERSTENBERGER, Gerhard (org.) – Deus no Antigo Testamento. São Paulo, SP: ASTE, 1981. p. 11-29.


Sem Deus o ser humano morre. Não há como deixar Deus de lado e seguir vivendo, pois o próprio egoísmo humano destruiria a humanidade. Mas, como encontrá-lo face a um contexto de egoísmo e caos? A filosofia manda o homem conhecer a si mesmo, enquanto a teologia do AT, segundo o autor, diz justamente o contrário. Diz que Deus é muito mais que a vivência no ser humano, e que devemos percebê-lo no contexto vivencial. É disso que trata o texto.
A condensada rede de argumentos que é levantada para que seja sustentada essa premissa, visa relacionar a teologia do AT com nossa realidade; mais precisamente a realidade da América Latina, pois advém daí a conclusão que somente neste contexto poderemos construir uma teologia prática que se mostra num Deus libertador.
Todas as afirmações teológicas do antigo Israel foram condicionadas por situações humanas e culturais das quais surgiram. A teologia do AT tem que levar em consideração a posição existencial que envolve o homem e a sociedade de modo integral. Fala-se de uma Teologia da participação, onde Deus é o Todo-poderoso que, entretanto, faz questão de que o ser humano o ajude na elaboração de uma sociedade mais equilibrada. O ser humano pode e deve interferir, fazendo a sua parte, para que o mundo seja melhor.
A diversidade na formação do conceito Javé aponta para um Deus que se preocupa com o todo, e não somente com um povo eleito. Justifica-se, a partir daí, a existência várias teologias no AT. São várias as influências, começando pela religião patriarcal seminômade, depois para a monarquia e suas exigências, seguindo-se os cativeiros babilônico e persa e, por fim, o helenismo. Cada período tem sua concepção teológica. Logo, as situações sócio-culturais influenciam a teologia, que se mostra no contexto vivencial, de maneira ampla e profunda. Uma boa aproximação do AT é feita justamente pelo método da contextualização, pois para uma hermenêutica atualizada é necessário partir da situação vivencial da opressão que temos em nossa época. A opressão que existiu no AT nos dá pistas para se falar de Deus hoje, pois Deus atua conforme o contexto.
Jesus apontou para uma unificação urgente da humanidade em prol das massas necessitadas, e isto é atual. A mentalidade excludente e viciada, p. ex. a eleição e os antropomorfismos, apresentada no AT, é fruto daquela época, que, evoluindo juntamente com as influências do helenismo e com o ápice da cruz de Cristo, fizeram uma singular diferença para o Deus único dos judeus. Temos que falar de Deus de maneira nova, superando as limitações históricas de seus conceitos apresentados no AT.
Finalmente, temos uma ótima oportunidade para construir uma teologia da libertação conforme o nosso contexto exige, pois é o próprio Deus falando e se manifestando em nossa época: liberdade para os oprimidos e vida em abundância para todos.
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