FENIX
sonhos que cravam calados
imagens do teu adeus insistente,
tudo é fim deste amor declarado,
se amar não quis simplesmente.
a quê condenas este amar pujante.;
delírios, noites gritantes, orgasmos.
de olhares escancarados e espasmos
cujo fim foi recomeço incessante?
calou meu grito quando reverberava,
emudeceu-me quando a ti caminhava.
Fui bálsamo, apêndice, menos amante.
foges do que te condenas realmente,
finges não ter vivido o que esperou
regou com pedras a esperada semente
LUIZ ANTONIO BARBOSA
GIGIO POETA
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