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Poesias-->REFÚGIO -- 08/12/2002 - 15:32 (Luiz Antonio Barbosa) |
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REFÚGIO
Refúgio incauto obscuro
tempo cerne, madeira de lei
qual não semeia esperança
línea da vida e nó atado
não há divindade que a desfaça
pra onde me conduz?
Quero refúgio
que fuja do tempo
se retorno não há
que o tempo canse de correr
e pare de arrastar-me.
Que a vida é caminho
traçado de agonia
de agarrar-me às margens
cujo fim é abismo indesejável
Vida, que felicidades são "nós"
e o fim mórbidas flores
de flores e lágrimas
lágrimas e esperanças
vida, o que sois?
LUIZ ANTONIO BARBOSA
GIGIO POETA |
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