São as folhas que caem, com o vento que bate em meu rosto
Condição estranha, à queda dos sonhos
Fecho meus olhos...
São os dias de sol, que vão queimando no poço, o poço das almas
Que temos pra comer, qual seria a refeição perfeita?
Folhas, sangue, carne...
Alimento esse desejo de vida
E os seres que habitam meu inconsciente, sempre em movimento Suspeitos...
Não acredito em amor, não acredito em ódio, não acredito mais
Nado pro nada, saio do metro, caminho contra a manada sempre
De madrugada penso no poder, nos pesares, no caminho a seguir,
com vc, sem vc
Penso em como criar algo bom, destruir o que existe de ruim
Fazer nascer minha vida, eu não quero te deixar
Vc quer me deixar
Agora que eu não sei mais
Teus olhos me dizem o que pensar
Dois olhos tristes, são como esfinge a perguntar
Se o amor existe, a perguntar, o amor existe?
Eu não sei se ele existe!
Walter Contreras
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