Pari uma manhã do cio de minha noite, primeva hora da vida, da única vida possível: a minha. Cansada, abri as coxas num ato impensado, porém calmo, fatigado, desisti do não e pari o sim-ensolarado, sim-vital, sim-Eu, sim-quando-eu-quiser. Sim: meu tempo de noite que trouxe luz; sim, eu, e já que é meu filho eu terei que dele cuidar. Me dei e, assim, de pequenos universos, ele se alimenta à sua própria vontade.
Não chie! Não me interrompa que m Eu filho está se alimentando e... ah! como é bom se dar! Se soubesse...
Já sou nua. Já sou, não fui, não serei. O tempo é meu e é quando eu quiser. Qui-ser. |