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Poesias-->Quando tudo é matéria -- 11/12/2002 - 18:26 (Antonio Carlos Garcia Pezente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando tudo é matéria



Desprendo-me de todas as exceções

e me encontro.

Sou, perante as convenções

de meus semelhantes,

um esboço da dignidade:

- a minha idade –

Encontro-me em todos os traços,

manchas no papel de nossa sociedade,

e me recuso...

Falta-me muito para a perfeição.

Sou em tudo a múmia dos pecados

dos meus pais

E se peco, por nada tenho que responder:

- o pecado é me hereditário...

A sensibilidade é somente o resíduo

de minha perdição.

Se estranho é porque me entendo.;

e se me entendo... me engano.

Creio em todos os erros que cometo,

pois são me peculiares.;

São me familiares.

Sigo na Constancia

dos poucos anos de minha infância

e me escondo...

Falta-me tudo para almejar

a repetição do meu pólen.;

e a repetição torna-se necessária.

Me encorajo... e me assusto...

O que devo desfazer do que já está feito,

se nada tem sentido?

A minha idade é a confissão

de meus pensamentos.

É a recusa para estranhar a minha atitude

ante tanta negligencia.

O tudo já esta desfeito, sendo-me

o pecado hereditário.



Pezente.



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