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Artigos-->SER HUMANO: BUSCANDO UM NOVO PATAMAR -- 09/07/2000 - 15:55 (Mario Galvão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Recebi um e-mail do meu professor da Cásper Líbero, Carlos Alberto Júlio, reclamando a não citação de seu nome, em crédito, no último DICAS DA SEMANA em que focalizávamos a necessidade do profissional e das empresas (no século da comunicação, do conhecimento e dos sonhos) de se reciclarem continuadamente e de prestarem atenção à curva de ascensão, estabilidade e queda de seus perfis no mercado de trabalho e de seus produtos no mercado competitivo e global em que hoje se degladiam as companhias (desde as menores até os gigantes transnacionais). Realmente, foi a sua última aula do semestre, na Fundação Cásper Líbero, no curso de pós-graduação, que me inspirou a escrever aquele DICAS. Mas, foi também um dos capítulos do livro do Professor e Doutor Luiz Marins, que aliás tem inspirado muitos dos artigos aqui publicados, que conduziu a minha pena ( ou o meu teclado do computador) naquela oportunidade. Transcrevo abaixo (hoje é dia de transcrições), o que escreve o conhecido autor de "SOCORRO! PRECISO DE MOTIVAÇÃO!":



"Estamos vivendo a era das maiores transformações na história do homem na Terra. A aceleração da história é um fato incrivelmente perigoso para todos nós. Ou acompanhamos os novos tempos, nos abrimos para a modernidade, ou ficaremos "fossilizados", "obsoletos", em muito pouco tempo. Vejo as pessoas dizendo: -- No meu tempo o mundo era diferente... Pois a grande pergunta é: "Quando é o seu tempo? Em que ano você decidiu-se "morto" que agora acha que este não é mais o seu tempo?" Eis um grande perigo! Morrer sem dar-se conta de estar morto! E quantas pessoas estão literalmente mortas! Como está você? Você é uma pessoa viva, que curte a vida, seus amigos, sua família, seu emprego? Ou é uma pessoa que é contra o presente, contra a modernidade, amarga com a vida, com seus amigos, com sua família? É preciso estar vivo, acompanhando os tempos, o progresso tecnológico, as novidades. É preciso incorporar-se neste mundo do computador, do fax, do satélite, da rapidez dos processos de decisão, de competição acirrada, do "marketing de guerra".



E prossegue o Professor Luiz Marins:



"Viver hoje é um desafio. Um desafio que temos que aceitar, e mais do que aceitar, saborear, enfrentar para vencer. Não se deixe dominar pela nostalgia, pelo pessimismo, pela apatia. Aceite as mudanças, mude! Estar vivo no mundo de hoje é um privilégio. É a era mais rica da história da humanidade! Desperte dentro de você uma nova pessoa. Enfrente os novos desafios com entusiasmo e bom humor. Irrradie otimismo e confiança. Não se deixe fossilizar."



É isso mesmo, meu caro professor Carlos Alberto Júlio. É tudo isso que o professor Marins escreveu e tudo o que você nos transmitiu na sua última e preciosa aula do primeiro semestre: vivemos em uma nova era, das mudanças rápidas, das transformações, da comunicação "on line", das informações múltiplas e disponíveis em nosso redor, dos sonhos os mais incríveis acessíveis a cada um de nós. Todavia é também um tempo onde fica cada vez mais difícil permanecer vivo, na acepção da realidade física da palavra. Um tempo no qual se têm, a cada momento, disponibilidade de viver, no nosso Brasil, os mais terríveis pesadelos, como o da violência urbana ainda sem solução a ceifar mais e mais vidas a cada ano, principalmente de jovens: o nosso genocídio, o nosso Cambodja, em que milhares de vidas são trituradas todos os anos, em meio a um sistema social e econômico, que conduz a uma distribuiçao de renda, de educação e de conhecimentos injusto e cruel.



Fica, portanto, para este fim de semana, a indagação que cabe a todos nós, no dia em que o Brasil se dedica a pensar na Paz. Como nos fez ver, também na Fundação Cásper Líbero, a Professora Nancy Ali Ramadan. Há dois futuros possíveis previstos pelos que estudam a Internet e os novos e modernos meios de comunicação. O futuro previsto por Alvin Tofler, em suas obras, em que o ser humano pega a sua "prancha" de tecnologias e modernidade e vai surfar, cada vez mais hábil e pleno de conhecimentos, nas múltiplas e sucessivas ondas de mudanças e transformações. Ou então o futuro previsto por outros autores menos otimistas que acreditam que tantas, sucessivas e inesperadas mudanças podem levar a humanidade a um cáos que nem os mais pessimistas autores de ficção científica ousam prever. Qual deles, nós, os brasileiros, vamos viver?



Prefiro ficar com Tofler. O ser humano sempre encontrou uma saída para as situações mais incrívelmente difíceis com que se defrontou em sua história e não é agora que a humanidade vai "pipocar" muito menos nós, num País tão repleto de belezas, riquezas e oportunidades. Não acham?



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