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Artigos-->Organizar é Preciso -- 06/09/2010 - 09:12 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sobreviver é Preciso



Arlindo Freire



O esquema de organização da história indígena já deveria ter sido feito para todos os brasileiros, de acordo com as necessidades da sabedoria e do conhecimento, visando à evolução da cultura e da história nas três linhas do tempo – presente, passado e futuro para que seja constituída a estrutura da civilização.

- Ora, mas o que é isto?

Sobre esta pergunta podemos assegurar que os estudiosos, pesquisadores e demais interessados no indigenismo brasileiro ainda não fizeram – siquer um plano e projeto neste sentido, tanto fora quanto dentro das Universidades, ao contrário do que poderia ser estabelecido como ferramenta de preservação do cenário em questão.

- Organizar a história dos índios – tem algum sentido?!!

Tem sim – até demais, para que saibamos de nossas origens e como fizemos as transformações para a nossa evolução no decorrer do tempo, além dos erros e acertos praticados nos caminhos em que temos andado, sempre em busca do progresso ou retrocesso que fazemos.

Para que essa providência seja tomada, não existe a necessidade de recursos financeiros, pelo menos na fase inicial, porém somente a boa vontade, reconhecimento e disposição de um grupo social compreensivo e decidido na execução desse objetivo.

O que e como fazer – para examinar, estudar e executar esta proposta esperada e viável em torno da história e cultura dos indígenas que não tiveram o mínimo de recursos e meios para o atendimento desta prerrogativa indispensável à sobrevivência humana - é uma questão a ser estabelecida em momento oportuno, como fruto do diálogo e raciocínio de algumas pessoas.

O passo inicial poderia ser a formação de uma equipe, sem interesses pessoais, capaz de fazer sugestões e orientações, neste sentido, deixando fora

de cogitações os preconceitos, erros e acertos porventura existentes ou configurados na formulação de conclusões individuais que não estejam na concordância do coletivo.

As figuras centrais para a constituição do grupo – deveriam ser, basicamente, quem estiver no estudo e pesquisa da questão indígena, partindo das ramificações na história, cultura, arqueologia, comunicação social e antropologia, como agentes determinantes para uma organização desta natureza – objetivando recuperar, manter e desenvolver a experiência secular dos povos primitivos.

Para que tenhamos a certeza da prática sobre esta idéia – basta considerar que na consulta de trinta livros publicados em torno deste assunto – estão as informações bastante contraditórias e relacionadas aos diferentes períodos da Guerra dos Índios na região Nordeste, razão pela qual temos os motivos fundamentais para levantar ou colocar esta disparidade na mesa da discussão.

Além disso, desde o início dos anos de 1980, a equipe da profa. Niède Guidon vem trabalhando nas serras de São Raimundo Nonato – PI, fazendo a pesquisa arqueológica com resultados de que o homem tem mais de 100 mil anos naquela área, antes desconhecida, abandonada e conformada pelas indicações dos 12 mil anos para a origem do homem americano.

No sertão do Rio Grande do Norte, mais precisamente na Casa de Pedra, município de Martins, assim como em diversos sítios de Santana do Matos, já foram encontrados numerosos indícios semelhantes aos do Piauí – de 100 mil anos para o surgimento do ser humano chamado simplesmente de Índio, segundo Pedro Álvares Cabral de 1500, quando cortava os mares rumo à Índia, ao perder a rota traçada pela escola dos navegantes de Portugal.

Portanto, compete ao Nordeste pensar e fazer a organização que se pretende, com seus próprios recursos humanos, mediante uma decisão própria e genuína – a ser apoiada pela sua coletividade no presente e futuro, além do reforço deste país, mais os continentes americano e europeu envolvidos na perspectiva histórica dos indígenas.

Sem profecia nem magia, agora podemos afirmar que Se esta proposição não tiver o efeito almejado – então estamos recusando o nosso direito e dever de construir uma das partes da sociedade em que vivemos, ou seja, baixar a cabeça para o mundo da alienação.+Ver Ensaios e Artigos do autor. Fim.



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