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Erotico-->A melhor Amiga (Parte VII) - Os segredos da amiga -- 02/12/2002 - 18:39 (Nildson) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OS SEGREDOS DA AMIGA

Quem condenaria a Arlete por ser tão promíscua?
Quem não a acusaria de ser ninfomaníaca?
Quem não a julgaria como a uma devassa?
É fácil julgar. Mas quem a conhece muito bem, não arriscaria falar mal dessa moça.

Eu mudei minha opinião. Foi numa noite em que saímos para jantar, só eu e ela e previamente combinado, que seria sem segundas intenções. Eu ficara intrigado com as palavras que Su proferiu a respeito de um suposto sobrinho da Lete.

A Lete além de boa filha ia bem nos estudos e no emprego. Nunca faltava nem sequer atrasava. Era dedicada ao trabalho e atenciosa com todos. Longe de ser ninfomaníaca. A ninfomania é uma coisa diferente. A mulher nunca se satisfaz. E sofre com isso. O problema da Arlete era a sua compulsão sexual. Era a única coisa passível de julgamento. Pra mim era bom que ela fosse assim. Não me arrependo de haver tido relações com ela.

A Van nunca havia tocado nesse assunto e por isso eu fiquei curioso. Em um de nossos telefonemas, com a desculpa que queria falar com a minha namorada, perguntei-lhe do sobrinho.
–Isso é uma longa história, “Li”! Requer tempo para te contar – Disse ela
–Magnífica oportunidade para jantarmos juntos, o que acha? – Disse eu.
–Acho uma boa idéia, só que se transarmos, não haverá tempo para ouvir minha história.
–Concordo – Respondi. Desde que me conte tudo, sem esquecer nenhum detalhe.
–Assim será. Apressou-se em responder-me.
Na noite combinada, sentados a uma mesa afastada, em um canto tranqüilo de um restaurante da Nove de Julho, foi desvendado o mistério.
Ela estava como sempre, linda... Era uma preciosidade de mulher e de fêmea.
Os cabelos caindo em seus ombros desnudos, que o tecido não ousava cobrir.
Trajava um macaquinho na cor negra, decotado na frente e nas costas. Parecia ter sido costurado no corpo dela, moldando cada curva de seu “sarado” corpo. Na frente um recorte triangular que desnudava seu umbigo. Naquela época não se usava adornar o umbigo com pearcing... Ele já era em si um adorno para aquele corpinho escultural. Sandálias de salto em cromo negro brilhante, deixavam mais lindos, aqueles delicados pezinhos.
Boca e olhos... Aqueles imensos olhos negros e aqueles apetitosos lábios pintados com esmero. Perfume suave, pele alva, macia como pêssego e cheirosa.
Mãos e pulsos... Adornados com anel e pulseira de ouro segurando minhas mãos.
Vontade de esquecer da história e partir para as últimas conseqüências... Soube me conter.
–Bem... Se quiser saber se transo com meu sobrinho, a resposta é sim. Mas tudo tem uma explicação, quando não, uma justificativa.
–Sou todo ouvido. Conte tudo.
Eu sou uma compulsiva sexual assumida. Isso você já reparou. Mas nunca deixei minhas obrigações de estudante, de profissional e responsabilidade em família.
O casamento de minha mãe não deu certo, porque meu pai era muito ciumento. Minha mãe era sensual e despertava o desejo nos amigos e vizinhos e a desconfiança de meu pai. Brigavam muito e quem acabou se amasiando com outra mulher foi ele.
Minha mãe tolerava o ciúme, mas não a traição.
Passamos necessidades no início da separação. Eu contava com apenas 7 anos de idade. E minha irmã mais velha com 13. A Ivete – esse é o nome dela – era apegada a papai e sofreu muito com isso. Eu, por outro lado, era mais amiga de minha mãe. A revolta da Ivete era tão grande a ponto de chegar a fugir de casa. Minha mãe ficava desesperada... No início a encontrava sempre por perto, em casa de amigos ou parentes. Mas um dia ela não voltou. Quando minha mãe a encontrou, ela estava detida na Febem e houvera se drogado. Como se isso não bastasse, estava grávida também. Foi um desgosto muito grande para mamãe, que Deus a tenha...
–Ela é falecida?
–Sim. Adoeceu de tanta preocupação com essa garota. Ainda assim agüentou por mais 5 anos. Trabalhava fora para nos sustentar. Eu já estava com 8 anos quando a mana engravidou. Ivete nunca quis saber da criança, queria era relacionar-se com os maus elementos que conheceu na rua. Prostituiu-se para adquirir a droga e foi internada diversas vezes. Nesta altura eu ganhava algum dinheiro fazendo o reforço para os colegas de escola mais atrasados. As mães gostavam da melhoria do desempenho escolar deles, depois das minhas aulas.
Quando completei 15 anos, perdi a virgindade com um dos meus colegas. Era impossível resistir. Estava em plena adolescência e carente de sexo. Eu nem sequer imaginaria ter compulsão sexual.
Como eu lidava com isso? No começo só na masturbação. Depois queria algo mais. Minha mãe morreu sem saber de nada. O foco de preocupação dela era a Ivete. E o meu também.
A esta altura, o Rodrigo, meu sobrinho estava com 5 anos e eu com 13. Ele adorava minha mãe. Eu ficava com ele em casa e minha mãe trabalhava fora. Minha irmã de vez em quando aparecia, pedia perdão a todos, mas a dependência era mais forte que ela. E o pouco de dinheiro que meu pai mandava, não pagava nem o tratamento de minha mãe, quanto mais o dela.
Passamos muita necessidade. Fome não, felizmente.
Quando me formei no colegial, arrumei um emprego e, minha mãe ficava em casa cuidando do neto. Ela adorava o menino. Ambas adorávamos o pequeno. Ele dormia com minha mãe, mas na hora do banho queria tomar comigo, porque conversávamos e riamos muito. Eu aproveitava e tomava também o meu banho, para economizar água e luz. Ele estava acostumado a me ver nua. De vez em quando fazia aquelas perguntas de toda criança, comparando meu corpo ao dele. Pedia para pegar no meu seio. Não o reprimia de nada. A mamãe não se despia na frente dele, nem na nossa frente. Mas eu sempre o fazia na frente de qualquer pessoa da casa. Raramente usei calcinha. Só quando era estritamente necessário, como ir ao médico, por exemplo. Todos já nem ligavam mais para isso. Considero a nudez natural e uma liberdade. Qualquer dia te levo para conhecer um clube nudista.
–Sério? – Perguntei.
Acenou com a cabeça.
–Então, minha mãe adoeceu de vez... E não permitia mais que o menino dormisse com ela. Tinha insônia e sentia muitas dores. Não queria que o garoto sofresse.
Mas o menino já se acostumara a dormir em companhia de alguém. Senti pena dele. Levei-o para dormir comigo. Ele cinco anos.; eu treze.
Ocorre que eu sempre dormi nua, fosse o frio que fosse. Exagerava nas cobertas, mas sempre sem nada de roupa no corpo. O garoto estranhou e com toda a curiosidade infantil, perguntou se eu não tinha pijama para vestir. Disse a ele que não usava pijama na cama. Dormíamos abraçadinhos como ele o fizera antes, com minha mãe. Um dia ele quis experimentar também dormir nu. Não soube negar um pedido dele, julgava não haver nada de mal. Uma vez estranhou de eu estar vestindo calcinha. Estava na menstruação e não poderia ser de outra forma para segurar o absorvente. Disse a ele que estava com frio. –Só na bunda e na xoxinha? Perguntou ele. Não tive outro jeito senão falar a verdade. Não sei se entendeu. Creio que sim.
E assim, depois que mamãe partiu, ficamos só nos dois... A mana cada vez mais, ausente e o menino cada vez mais, minha responsabilidade. Quando completei a maioridade, ganhei na justiça a guarda da criança. Eu era a sua tutora.
O tempo foi passando... Eu o deixava em uma escolinha durante o dia. À tarde, saindo do serviço, eu ia busca-lo e no caminho ele me contava as novidades do dia.
Eu estava desesperada. Carente de sexo. Como trabalhava durante o dia e até às sextas feiras, o resto do tempo era para cuidar do Rodrigo. E a minha necessidade sexual, como ficava?
Era só com o dedinho... Isso não me satisfazia... Acho que você já sabe da história de transar com o chefe, a Van deve ter contado. Pois foi a única maneira de satisfazer meus instintos. Não podia mais sair à noite, nem aos fins de semana. Ficava angustiada. Foi assim que encontrei jeito para me satisfazer. Transar no escritório. Mas nunca ninguém percebeu nada. Era na hora do almoço. Não negligenciávamos nosso trabalho. Não havia escândalo. Foi assim... Quase todos os dias nós transávamos no banheiro da sala do chefe. Sempre “rapidinhas”, com receio que alguém chegasse. De minha parte, só a Van sabia. Eu confio nela.
Então o menino cresceu, chegou à adolescência, criou corpo, pêlos, virou um homem. Mas continuava dormindo abraçadinho a mim. Como nos primeiros anos de vida. Uma noite de muito calor ele resolveu dormir nu como eu e pude experimentar em meu corpo uma sensação estranha... Ele teve sua primeira ereção... Pelo menos a primeira significativa ereção de um homem.
A essa altura você deve estar imaginando que eu o corrompi. Eu te asseguro que não. Embora com muito desejo daquele homem em formação eu me reprimi. Eu havia prometido à minha mãe que cuidaria dele até a sua maioridade. E o fiz. Muita masturbação eu pratiquei até com vibrador, pensando nele, Algumas vezes eu o espionei no banho, também se masturbando, talvez por mim. Porque também o surpreendi espionando meu prazer solitário. Já não era mais o sobrinho e a tia...
Era o desejo, a duras penas contido.
Mas “segurei essa barra” até o fim. Comprei uma cama de solteiro para ele e fiquei com a cama de casal. Não podia correr riscos. Até ali eu estava cumprindo meu papel de tia, irmã, mãe e às vezes de pai. Mas tudo sutilmente planejado para que não causasse traumas. Vigiava-o mais do que me era permitido. Não queria que ele se envolvesse com nada que pudesse lembrar sua mãe. Tinha seu lazer, seus encontros... Nada de drogas, nem de sexo. Isso eu não iria permitir. Mas sem praticar a “castração” que o genial Freud explicava em suas teorias.
Mantive-o ocupado com outras atividades. Estudava, jogava futebol, aprendia artes marciais e fazia musculação. Queimava as energias dele. Reservava-as para mim, mais tarde. Estava esculpindo um homem... O meu homem... Para a satisfação de meu instinto de fêmea.
Você acha isso cruel? Não. De jeito nenhum. Eu fiz tudo o que prometi à avó e à mãe dele. Cumpri resignadamente, tudo, privando-me de viver, a liberdade de meus vinte anos. Alguma compensação eu haveria de ter. Os resultados de meu esforço, minha dedicação e minha disciplina apareceriam quando ele completasse os 18. Não esperei nem mais um dia.
Enquanto essa data não chegava, eu ia lidando com meu desvio da melhor maneira que encontrei.
Algumas vezes deixava-o na casa de coleguinhas de escola, cuja mãe eu conhecia e confiava.
Era nessas ocasiões que eu tinha oportunidade de saciar minhas necessidades sexuais.
Um dia te conto a história da loja de calçados e outras mais, para você compreender como é que uma neurótica como eu superava as crises.
E foi nessa minha limitação, que eu, pacientemente aguardei a chegada dos 18 anos do Diguinho.
Fez-se um rapagão... Desejado pelas garotas do colégio e do bairro. Simpático, amável e lindo. Dava vazão aos meus desejos de fêmea.
Só faltava ser meu. Pelo menos por algum tempo. A diferença de idade iria se acentuar com o passar do tempo. Eram 8 anos de diferença. Mas eu tinha que ser a primeira. Era uma obsessão. Deveria ser eu, no papel de pai que deveria orientá-lo na primeira experiência sexual. Não em algum bordel, mas em minha própria cama, desta vez com outro propósito...
No grande dia dos seus 18 anos, organizei uma festa em casa para os amigos mais próximos e para a mãe dele, que pedira permissão ao convento onde havia ingressado, depois de firmar o a promessa de nunca mais usar drogas. (Isso é uma parte da história que considero irrelevante contar neste momento).
Festejamos o seu aniversário, com churrasco, bolo e docinhos.
Depois fizemos a nossa festinha particular.
Quando todos os convidados se despediram, ficamos a sós e eu lhe disse: Rodrigo: Minha missão está cumprida. Você está livre de minha tutela... Mas não esta livre do meu desejo por você e até do teu desejo por mim. Sei que você me queria esse tempo todo. Acompanhei tudo. E eu soube sutilmente evitar que se consumasse, apesar de também lutar contra esse desejo. Era um propósito que assumi perante mim mesma.
Venha comigo... Vou apresentar você a uma fêmea, com a qual você vai ter a tua primeira experiência sexual.
Ficou boquiaberto. Pedi a ele que não protestasse. Que me apenas me acompanhasse.
Saí da sala para tomar uma ducha. Deixei como sempre, a porta aberta, esperando que algo acontecesse. Ele não teve coragem de entrar. E eu já estava preparada para isso.
Permaneceu ali de pé, procurando entender o que estava acontecendo. Saí do banho, vesti-me com meu mais sensual vestido e pedi a ele que chamasse um táxi.
–Aonde vamos? –Perguntou o motorista.
–Via Anchieta, Km 28, respondi.
–Você vai me levar a um motel? – Perguntou o rapaz.
–Não me pergunte nada, – Disse sussurrando –Só me acompanhe. É o teu presente de aniversário... (e o meu também – pensei eu – a minha recompensa por tanta dedicação).
Ele parecia nervoso e ao mesmo tempo excitadíssimo. Tremia e suas mãos transpiravam. Que emoção... Sentia-me assim também...

Lidson Nusen

(Aguarde próximo episódio: A primeira noite e um homem)
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