79 usuários online |
| |
|
Poesias-->Amor Marinheiro -- 30/07/2000 - 19:05 (Andréa Abdala) |
|
|
| |
Amor Marinheiro
É bom quando lhe vejo
em minha casa chegar
abraço-lhe e com um beijo
convido-o para entrar
Fico tonta com o cheiro
quase impossível evitar
queima-me por dentro
e não me deixa respirar
É bom ser seu unguento
a proa nua da embarcação
quisera que o frio vento
não levasse os sonhos em vão
Seu uniforme: - Eu padeço!
Ah, como é bom lhe sentir
homem do mar, marinheiro
faça-me deste mar emergir
E caso o navio naufragar
não pense da rota desviar
venha, estou quase morta
- venha comigo se afogar!
Nada neste corpo importa
a não ser receber o seu olhar
Amor, pega a toalha na porta
e venha secar a água do mar.
©Andréa Abdala
30/07/00
|
|