Fogem os pássaros e morrem as flores...
Ouça o cântico das estações e das feiticeiras Agni. Como elas, pintarei-me de caulim e dançarei horrendo aos ventos.
Vagarei pelos desertos e dormirei nas ruínas dos castelos.
O eco do meu grito dantesco nos vales fará os pássaros fugirem. Quero apenas as árvores para dançarem comigo e em volta no concerto do bosque roído.
E nas metrópoles, os arvoredos suburbanos de folhas e flores de carbono, e um coro, e um incessante rumor de nervos, darão início ao CONCERTO DOS OFÍCIOS!
E o caminho é de pedras nesse prado ressequido.
Mais a frente, o esqueleto de alguém que tentou vencê-lo. Depois do crânio luminoso no horizonte, o infinito!
É o deserto, é um oceano quieto.
Pare! Escute...
É só o vento soprando fantasmagórico, e dançam com ele as flores de carbono.
Nos entreguemos então à doçura das miragens...
É UM OÁSIS!
Quanto a mim que sou tão nobre miserável, sonho apenas com um pão ensopado de chuva numa calçada,
e ele está lá, e me espera... |