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Erotico-->O TRAVECO MORENO -- 03/12/2002 - 09:44 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vinha matutando com meus botões, numa tarde, que é característica daqueles que usam a repressão, nas suas mentes, considerarem como rogo de praga a previsão das ocorrências fundamentadas em indícios evidentes.

O sol escaldante do final de novembro secava de tal forma a pele, que a sede que se sentia durante o trajeto era só decorrência da efusiva irradiação lumínica.

Por isso quando cheguei na praça central, tomada por seres desocupados, pipoqueiros, sorveteiros, aposentados, malandros e transeuntes, procurei pela água com a qual saciaria essa minha necessidade basilar.

Naquele bebedouro imundo, pude lavar as mãos, mas faltou-me coragem para ingerir o líquido. Afinal, as conseqüências que viriam daquele ato tais como a diarréia ou fluxo de ventre, seriam bem piores do que o desconforto causado pela sede.

Mas depois que lavei os punhos e o rosto, entrei na sentina onde pretendia esvasiar a bexiga. Achei um canto que não estava sob os influentes olhares daquele traveco moreno que aguardava a chegada dos incautos, segurando seu membro semi-rígido.

O traveco era magricela, tinha os olhos esbugalhados. Seus cabelos carapinha, longos e castanhos, chegavam-lhe até os ombros. No dedo anelar esquerdo um enorme anel de metal reluzente emitia reflexos pálidos. Com o braço esquerdo, apoiado na parede, acima da sua cabeça, folgava para massagear o pênis, com os dedos da mão direita.

Quando ele me viu entrar seus olhos fixaram-me e como excitante máximo fui escolhido. Notei que sua respiração se alterava, o senho dobrava-se em pregas e retesava os pés no chão.

Eu demorava para soltar a urina, não sei se por causa da prostatite ou tensão mesmo causada pelo inusitado da situação. Mas eu creio que o traveco moreno achou que eu estava aceitando aquele seu convite tácito e por isso veio na minha direção.

Excitadíssimo tentava abordar-me, como de fato abordou-me, para o mais completo constrangimento obstativo dos fluídos excrementícios segregados pelos rins. Ao se encolher inibido, o bimbo que sempre fora audaz, não teve outra sorte que a de ser metido braguilha adentro.

Quando me viu sair, o traveco moreno, ficou assim, meio que frustrado, segurando aquele seu negócio mole na mão.

Na praça, já longe do local do assédio, pude notar que outras pessoas adentravam ao cagatório. Não se sabe que fados teriam. Mas muitos cientes de que naquele banheirão se praticava o livre exercício da homossexualidade, íam convíctos de que sairiam completamente satisfeitos nas suas exigências sexuais.

Pobre cidade fim de linha!
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