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Artigos-->Mídia sem Ática -- 21/09/2010 - 19:26 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mídia sem Ática



Arlindo Freire



Os efeitos das atitudes causadas pela Comunicação estão adquirindo ou fazendo uma nova palavra de sentido inovador, sob o estilo da moda criada de maneira que se diz moderna, sem os fundamentos completos da cultura, tampouco da razão e da história feitas pelas gerações.

A novidade em questão – está saindo da mídia, sendo bem recebida, causando admiração e sucesso em todos os setores e na boca de cada pessoa com a palavra Midiática sob a indicação do ato, palavra, pensamento e qualquer ação

que seja revista, transformada e desfeita em qualquer oportunidade.

O novo termo – surgiu nos veículos de Comunicação, segundo as pretensões de especialistas no assunto, com o propósito de ter uma criação original capaz de retratar o trabalho da mídia para a opinião pública, mais precisamente como esta deverá receber as mensagens ou notícias para aplicação na vida cotidiana da coletividade.

A novidade parece existir, mas é puro engano, sobretudo para quem não está bem informado sobre a origem das coisas ou sabendo também das causas que se tornam o efeito bonito, modal e até elegante para quem vive segundo as aparências, mesmo quando são desconhecidas ou de conteúdo que faz a graça passageira.

Na Grécia antiga – século VIII - a.C, Ático era o elegante, puro, sóbrio – daí vindo o feminino ática para constituir Midiática na Comunicação que faz o mundo atual, através de televisão, jornais, revistas, cinema, teatro e outros meios, inclusive a Internet que elabora nova concepção de mundo, vida com outras perspectivas para o século 21 – na dependência da humanidade, talvez – certamente jamais.

Com a Sua palavra firme, forte e verdadeira – Jesus Cristo ao ver Maria Madalena sob a chuva de pedras, numa rua de Jerusalém – anos 32-33-a.C, apenas disse: Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra. Com isso, todo mundo baixou a cabeça – saiu correndo daquele local, foi cuidar de sua vida reconhecendo que não podia condenar aquela mulher à morte.

Os indígenas do Rio Grande – 1639, sob a liderança de Janduí saíram do sertão com destino ao litoral – esperando o apoio dos holandeses para a guerra aos portugueses que estavam invadindo as terras dos nativos, fazendo a expulsão e o extermínio destes, em nome da colonização dos brancos europeus civilizados que pretendiam ter mais patrimônio ou bens para suas vidas e países de origem.

Antes da longa marcha – o cacique Janduí mandou que seus auxiliares fizessem

o grito de guerra nos tambores feitos com troncos de madeira e coro de animais – para que fossem reunidos mais de 3 mil homens e mulheres dispostos

ao combate que fora decidido, visando expulsar os colonos assentados pelos governantes lusos de então.

Nos anos de 1940 – século 20, os trabalhadores agrícolas dos sítios e fazendas, inclusive de Oiticica, no atual município de Ielmo Marinho-RN, eram chamados para a bóia=almoço, com a pancada numa sineta de ferro, todos os dias, pois naquela época não havia outro meio para fazer essa convocação dos homens e mulheres que estavam trabalhando em locais distantes da casa.

Nos meados do século 20 a Comunicação surge como disciplina de estudo acadêmico nas faculdades e universidades em diversas capitais do país – com os programas de estudo em Jornalismo e Comunicação Social, mediante o apoio do poder público para efeito de manutenção ou funcionamento com a grade curricular de 4 anos consecutivos em bacharelato, iniciados antes do golpe para o governo militar – 1964.

Recorde-se que o ditador Hitler – 1939-45, passou toda a sua vida política – repetindo, freqüentemente, os seus discursos na praça pública, para as multidões, sobre o racismo desde a Alemanha e seu propósito de dominação sobre todos os países, mediante as guerras e extinção das raças mestiças, bem como dos judeus e demais povos descendentes ou próximos destes.

No decorrer dos seis anos da II Guerra – houve mais de 70 milhões de mortos, sem contar os 28 milhões de mutilados das 72 nações que enviaram os seus militares para defesa e ataque entre os 100 milhões de soldados envolvidos.

Este foi o resultado do jogo verbal – Comunicação feita pelos governantes, através da mídia em sua fase inicial, seguida pelos avanços e progresso nos mais diversos setores, inclusive da Comunicação Social para os sobreviventes do conflito maior e toda a humanidade – sem haver o estudo e análise das causas e efeitos, no plano internacional – sobre esse acontecimento.

Além disso, segundo Ribeiro – Darcy, 1996 – página 161, durante a colonização do Brasil, mais de 300 mil indígenas apoiados pelos missionários foram mortos pelos bandeirantes contratados pelos governantes daquela época.

para que fosse realizada a extinção de todos aqueles homens qualificados de selvagens – sem fé, deus e lei porque se recusavam a receber os colonizadores, em nome do rei, para o domínio e exploração total das terras invadidas.

- E o que tem tudo isso a ver com a Midiática?

Em qualquer situação – de guerra e paz, o homem pensa, fala e faz, desde a sua origem, sob a convicção de que a verdade está em suas mãos, independente dos demais, exceto apenas em se tratando de pessoa bastante esclarecida e simples, escolarizada e sem prepotência na vida.

Os conflitos ou atritos na existência de qualquer ser humano – fazem parte de sua natureza, estão no processo da dialética – começando pela raiz cerebral, após haver passado pelo sistema da sensibilidade para que se tornem figurados em palavras, imagens e gestos inseridos na competição caracterizada pela emoção e razão.

Daí por diante a expressão da vontade humana entra na faixa do diálogo, torna-se conhecida por outros, mediante afirmações e negativas, com ou sem esclarecimentos que fazem com que seja recusada ou apoiada em dimensão grupal multiplicada, até tomar corpo pequeno ou grande, forte ou fraco na devida proporção social, política e econômica.

Foi depois de longos anos, por exemplo, que Moisés assumiu a missão para libertar mais de 603 mil escravos de Israel nas terras do Egito, em 1250-a.C, quando reuniu mais de 12 tribos para que fosse realizado o Êxodo pelo deserto do Sahara, visando à conquista da liberdade, conforme a vontade de Deus, bem como dos homens e mulheres que pretendiam ficar livres.

Naquela viagem de 40 anos relatada na Bíblia, sobreviveram menos de 10 por cento dos israelitas escravizados pelo Egito, em consequência do frio, calor, fome, doença e cansaço durante a travessia das estradas cobertas de areia sob a forma de poeira escaldante, destruindo as dunas e a multidão humana.

O êxodo continua pelo mundo atual, desde aquele período, com outros humanos que vivem na miséria, em condição de escravos da burguesia capitalista constituída por cinco famílias mais ricas da humanidade contemporânea como descendentes daqueles povos da história de 32 séculos passados.

Em cada momento desse tempo, como também no atual - está gravada a marca da Comunicação Social de forma por demais nítida e clara – para que seja pensada e analisada na perspectiva da humanidade cheia de angústia, sofrimento, dor, fracasso, decepção, doença, miséria, fome, guerra, peste, abandono e demais mazelas, tendo ao lado um pouco de alegria e felicidade.

As Cinco Famílias que dominam o mundo são de megas riquezas depositadas em bancos e patrimônios, trancadas nos cofres modernos controlados por dispositivos tecnológicos de segredos intransponíveis, com sensores programados pela engenharia de segurança garantida.

Estas Famílias – estão espalhadas pelo mundo inteiro, também no Brasil, por variadas formas, entre as quais a Grande Imprensa, além de toda a mídia comandando qualquer tipo de opção, de modo subliminar – para que as decisões sejam adotadas pela Midiática elaborada para o mundo em que vivemos com os alimentos para poucos,além de roupas, calçados, moradias, eletrodomésticos, medicamentos, hospitais e médicos, escolas e professores, transportes, lazer e tudo mais, militarismo, também.

Tudo é válido para manter essa relação de produção-consumo no resguardo das Cinco Famílias de trajetórias mundiais, semelhantes à MulaSemCabeça voando

pelas alturas, nas asas da Internet – para manter, cada vez mais, o fortalecimento dos seus interesses sobre a MãeTerra, esquecendo os seus compromissos e obrigações com a humanidade.

Esperamos que o efeito da previsão dos Astecas – para o fim do mundo em 2012 – não venha ser realizado, tampouco a explosão de alguma estrela Supernova ao se destruir no espaço cósmico, em proporção catastrófica, na busca do Buraco Negro – para que outra se forme na complexidade universal, dando continuidade à natureza nas alturas do infinito.

Na composição deste cenário afloram os estudos e pesquisas universitários em torno da Midiática dando mais alimentos à MulasemCabeça criada em época desconhecida pelos indígenas, ou antes mesmo destes, pelos homens primitivos, sedentos de conhecimentos sobre o comportamento humano naquele momento da vida e no futuro.

Será que a Internet vai continuar suportando toda a estrutura da MulasemCabeça, em nome da liberdade e da sabedoria – para que seja negada ou confirmada a existência da mídia sem a cabeça grega da ática?

Parece que a resposta mais próxima de nós – reside no fato do presidente Luis Inácio da Silva, após dois mandatos = 8 anos, consiga fazer com que os eleitores escolham a candidata Dilma Roussef, para a Presidência da República- 3 de outubro – 2010, apesar das acusações que estão sendo feitas.

A mídia internacional considera a viabilidade da vitória de Dilma, segundo as pesquisas de opinião feitas no Brasil, enquanto a interna – revela os motivos de dúvidas, incerteza e desconfiança.

Aqui, repete-se a mídia sem ática = a indefinição voando pela Internet com a MulasemCabeça nas suas longas asas cobrindo o espaço do planeta Terra.



























































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