"Pesado Fardo"
KaKá Ueno...15 12 02.
Tua empáfia:
E o meu comodismo,
aceitando tudo que o rigor impõe.
Numa estampa simbólica,
feito um meigo e desajeitado curumim.
O soldado treinado,
de peito aberto pelo forte magá.
O choro alugado da dama desguarnecida...
E o corpo é jogado por cima do muro,
o filho do homem desconhecido...
Tombou na praça com vários tiros.
Perante a multidão,
encontra-se um jovem...
Os dias passado e o acontecido não é esquecido.
Surge um desejo no peito do bad boy:
em refazer às leis,
em salvar os demais sem mais violência...
Acalma se homem, cuida de ti...
Chove lá fora,
e também aqui.
Quem um dia foi sapato:
hoje é calo.
Assim como o meu o teu também é de vidro.
E segue os telhados estilhaçados.
Atiras em mim,
convocas os teus,
ferindo teu égo.
Menos o meu.
KaKá Ueno...15 12 02. |