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Poesias-->Amor -- 15/12/2002 - 15:24 (ARTHUR ACCIOLY PEREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amor



Quando te vires entre lençóis de seda,

Com os pés leves qual algodão,

Um suor frio na tua mão,

E as palavras

Faltarem

És!



Tu és agora

Um ser abençoado!



Abraça-te como se a abraçasse

Beija-te, pois este sentimento és tu que provéns



No amor não existe conseqüência,

Não existe desencanto,

Só um canto,

Sussurrando ao teu ouvido,

Um ir e voltar constante ao paraíso,

Esqueces a dor!



A volta daquele aroma,

Que apreciaste muito tempo atrás,

Na hora que nasceste:

É um nascimento!



Nascimento do teu eu,

Nascimento daquele presente,

Que só a outra metade completa!



Daquele querer constante

No olhar, um encanto

Sem palavras

Cem suspiros

És livre

Um sentir completo

Engasta em ti

A taquicardia do momento!



No contato agora, espiritual

Não vês só a carne!



És o milagre

Do sentimento humano

(Não do ledo engano)

Que uns já cometeram!



Vês o mundo como uma pequena bola

Cheia do teu afeto!



A compaixão com tudo,

A paixão por tudo,

Toma-lhe o coração!



Teus olhos ficam azuis,

Refletem teu espírito!



Tuas mão são lentas

Milimetricamente coordenadas!



Não és agora como os outros,

És uma pessoa com o amor.



Mas...



Mas se vem o desencanto,

Se o amor muda em pranto,

O nó do teu peito aperta!



O pensar na pessoa, completa

A infelicidade do acabou!

Quando se enchem os olhos azuis

de marrom,

A mão fica trêmula,

O pensamento desordenado!



Se comes pensas: ela!

Acordas pensas: ela!

Dormes pensas ela!



Agora tua vida se resume

Num grande arrependimento!



Já muda em tormento

Esse tão grande amar!



Telefonemas e cartas:

O mundo agora é grande,

A distância é grande!



Agora pensas,

Como é triste o amar!



Mas isto já não é amor:

Para pelo menos um,

Ele já acabou!



Amor não correspondido

Não é amor!



Mas quando começas a ver

O outro degrau,

Já sabes que a fúria

Tomou-te conta!



Do amor pro ódio:

Duas pontas!



Mas se dobrares a haste,

Se encontram em concordância!



A sensação do perder,

Corrói teu coração!



Queres aquela pessoa:

Ela não te quer!



Agora o céu escureceu,

Agora você esmaeceu,

Anulou, apagou!

Onde está seu valor:

Com ela?



Quando te vires entre lençóis crespos,

Com os pés lamacentos,

Um calor na tua mão,

E as palavras

Faltarem:

És.





Tu és agora,

Um ser abençoado!

Abraça-te como se a abraçasse!



Beija-te, pois este sentimento és tu que provéns:

O de conhecer o amor.



Comente este texto: thundercatjiraya@bol.com.br

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