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Poesias-->Ainda vaga -- 15/12/2002 - 17:18 (Paulo Bruekers Oliveira) |
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Agora menos que uma ameixa ressecada
Um chicle recusado pelo sabor
Foi já o mais detalhado, existente no corpo humano.
Inconsciente de que a mais profunda célula de meu fígado
Não mais causa ardor de simplesmente possui-la
E se não possui-la
Encontrei
Encontrei em minha azul gengiva
Carne viva de outro ser
O vento não mais ouço
Se a algo ouço
A ele não chamo vento
Só mesmo atrito de pele morta
Com odor de abafado
Ao chão que leve demais reage
Ha! Então é isso
Filhos da noite antes se aproximavam
E já, me englobam derretendo e grudando
Então já serei depois
Sou isso
E já sou
Cadáver.
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