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Poesias-->Lune, Noble bohème -- 17/12/2002 - 12:04 (Javier Martínez) |
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Púbis de brancas curvas
alvas formas anatômicas
néon de pálido rosto
patrícia sem pigmento.
Mostra a barriga ostentosa
com pele de batráquio albino
superfície inexplorada
lençol virgem esquecido.
Gravidade láctea de sorriso eterno
astro dormido no fio eriçado
pisca um olho silencioso
espelho paraninfo no pano preto.
Ladra dos raios do sol, opera do sigilo puro
teatro estelar de cometas falidos
sutil devoradora duma espera sem amigos.
Para que cativas os séculos? |
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