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Poesias-->Essência -- 18/12/2002 - 02:58 (lilia diniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Impregnado em meu

corpo

Trago o cheiro doce do

cedro

Nas minhas magras

veias

O que corre não é

sangue azul

nem vermelho é

puro azeite de babaçu



Minha pele

foi tecida

pelos bilros de

minha avó “Baita”.

Meus olhos esbugalhados

foi mãe da lua

que alumiou

com o triste canto da

rolinha fogo pago

fogo pagô! fogo pagô! fogo pagô!



O pulsar da

minha vida

tem um ritmo

traçado

pela dança da

mão de pilão

Meu riso frouxo

nasceu

das cantigas de

cordel

à luz das lamparinas

brincadeiras de roda

cair no poço e

pulando corda



Forjada nas

farinhadas

nos engenhos de

rapadura

e nas debulhas de

feijão.

Mesmo saindo do

mato...

Ele não!

permanece dentro

de mim

grudado que nem

mucuim.

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