Usina de Letras
Usina de Letras
85 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62201 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10353)

Erótico (13567)

Frases (50601)

Humor (20029)

Infantil (5428)

Infanto Juvenil (4762)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Resposta a Georgina Albuquerque - II -- 23/09/2002 - 21:49 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Resposta a Georgina Albuquerque - II

Minha cara Georgina,

Sim, de fato você me deu maravilhosas "boas-vindas" na Usina! E que bom que você se lembra tão bem!
E, agora, você analisa, com muita argúcia, sensibilidade, conhecimento e perspicácia, os meus poemas!
Só posso lhe enviar o meu agradecido reconhecimento, e lhe dizer que estou vendo meus poemas agora com "outros olhos", como se eles estivessem revivido, à medida que você os revisitava.
Como diz o grande crítico literário Massaud Moisés, em "A Criação Literária - Poesia": "O leitor reproduz o estado lírico do poeta, enriquecido das sugestões do poema, emanadas da fixação daquilo que ao próprio criador do poema era absolutamente insuspeitado." Interessante, não?
E veja isto, ainda dele: "Por outro lado, a poesia do poema surge-nos por intermédio da leitura, o que equivale a dizer que construímos, cada qual a seu modo e quantas vezes quiser, a poesia que o poema detona." Não dá o que pensar?
Quanto aos poemas por você tão bem focalizados, posso citar, por exemplo, "Comigo o Mito", que escrevi, ao chegar da visita que havia feito, com a família, aos escombros da casa onde vivi um bom tempo da minha vida, demolida para dar lugar a um prédio. Sentia uma profunda e escondida emoção, que, ao escrever esse poema, "transbordou" como em uma catarse. Interessante é que já havia feito outras visitas ao local, mas só naquele momento, por algum motivo inconsciente para mim, aconteceu esse "estado interior".

Minha cara amiga, escreva-me quando quiser, estou ao seu dispor.

Receba o meu carinhoso e poético abraço,

Abilio Terra Junior







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui