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Cronicas-->Uma homenagem ao Rock da Capital -- 31/07/2002 - 13:07 (Raquel Zanon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Legião Urbana foi o símbolo do rock brasiliense. Depois da morte de Renato Russo, parece que as guitarras se calaram, e o estilo da cidade mudou de rumo. Não que as bandas daqui sejam ruins. Muito pelo contrário, muitas são excelentes e atraem multidões de fãs, amigos e parentes aos shows organizados em espaço pequenos. Mas parece que depois de Legião Urbana, nenhuma delas conseguiu brilhar com tanta força.
Talvez as pessoas exijam demais, esperem demais e cobrem demais. Mas a verdade é que os mais recentes músicos da cidade são um sucesso, e estão lutando para trazer de volta à capital do rock o verdadeiro som o cerrado. Com muito respeito aos pagodeiros, é claro, mas o rock é o estilo de música que Brasília sabe produzir de melhor.
Quem tem a oportunidade de conferir o talento desses jovens artistas, sabe do que estou falando. Quem esteve no Teatro Nacional para assistir a banda Mansão Jacobina, gostou e aprovou. Rits que misturam realidade, nostalgia, braveza e muita demonstração de força de vontade empolgam o público e fazem dos meninos da banda um sucesso.
Outra banda excelente, de jovens de Brasília, é o Capitães do Cerrado. Aliás, eu poderia citar aqui vários músicos, conhecidos, desconhecidos, que fazem sucesso e levam o ritmo do rock pelas quadras, pelos clubes, teatros e salões da cidade. Pessoas que tentam resgatar o rock que nasceu com Legião Urbana, mas que adormeceu com Renato Russo.
Jovens bateristas, vocalistas, guitarristas e baixistas que ensaiam dias, noites, finais de semana e tentam ser reconhecidos por seu esforço e por sua paixão pela música. E quem se arrisca a dizer que não gosta de música? Não há embalo de sábado à noite sem esses ritmos, mais variados possíveis, que tenha graça. Não há diversão sem música, não há amor sem música, mesmo que seja a música tocada no coração, e não há música sem rock.
Mesmo quem goste só dos pagodes, dos axé, dos sertanejos, não consegue negar que um dia já apreciou o rock. Metaleira, não, eu digo rock. Rock de Brasília, rock da capital, rock que toca na alma e no coração de quem vive a música. E mesmo que eu tenha deixado de citar nomes de grupos que têm tanto talento quanto o Capitães do Cerrado, ou o Mansão Jacobina, não deixo de apreciá-los e admirá-los, por saberem fazer da música uma das razões de felicidade.
E torço para que esses jovens consigam fazer sucesso não só nas festas organizadas aqui em Brasília, mas que consigam tanto sucesso quanto conseguiu Legião Urbana. E que possam mostrar para o país que a capital do Brasil também é um centro de muita música e muita alegria.
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