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Poesias-->DO ENTENDIMENTO DO AMOR -- 01/08/2000 - 16:07 (Eduardo Coleone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Comecei a entendê-lo na véspera do seu sorriso.

Pressenti sua chegada.; sorrateira, sem hora marcada,

pelos fundos, pelos mundos que eu não conhecia.

Sucinto em meus versos os seus olhos de uma obscuridade desmedida,

e só sinto o que é para mim.; sem ornatos, a pura e crua realidade.

Toda lembrança sua é eterna. E minhas noites tornam-se rigorosos invernos polares.



Já despejei-lhe por diversas vezes de mim. E você, abusada, regressa.

Bhagavad-Gita às avessas, é você a pena necessária de cada dia.

É Dimas, o bom ladrão. É a mão espalmada do ditador.

Na inexorável sentença da vida dos fracos, isso bastaria. É a parte que me cabe.

Ver você chegando, ver você se indo. As roupas e o semblante, às vezes diferentes,

contudo, a mesma beleza de sempre.



Sem dissimulações, sou veraz e franco, até esquisito às vezes.

Minha espada é a folha em branco e o coração preenchido por explodir,

vertendo e expelindo versos disformes e destoantes.

Então, que o próximo beijo seja diferente do último: insípido e unilateral.

Beijo de poeta é assim, nem mesmo a musa toma ciência.



Faz-te minha um dia desses, mesmo em sonho incorpóreo,

deixe o mundo em qualquer canto, deixe as roupas e a vida no chão,

sonhe o erro, acene aos seus acertos da janela.

Extremo contíguo, intuito remoto, sempre tão perto e muito distante,

venha um dia preparada, simples, pura e completa. Então te roubo e não devolvo.

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