Senhor do meu amor, a quem
Eu devo obediência, sou para vós
O eterno escravo. Agora, em mostra de respeito, e
Não de competência, insulto sua alma e, conservo-a em fogo
Brando, nesse imenso olhar que te entrego.
Por ora, escondo as mãos, não por vergonha, mas por medo.
Medo de não poder encontrá-las de novo.
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