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Artigos-->SOPHIE -- 17/11/2010 - 21:24 (Eloi Firmino de Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


SOPHIE



Cortejávamos Sophie,

A estrangeira;

Que da cidade-luz

Nos trouxe o brilho;

E um sotaque pesado,

Carregado,

Um pesadelo que

Se faz servido.



Chegada por motivos

Não sabidos,

Encantava um bordel

Da Mauricéia.

A sedução do corpo

Sob as vestes

Apimentando o trato

À clientela.



Um dia ela sumiu

Misteriosa,

Deixando atrás

Um rastro de sigilo;

Sem explicar a razão

Da sua vinda

E nem tão pouco

A sombra da partida.



Os sonhos voam

Atravessando os mares

Para encontrá-la

Em ruas de Paris!

Só que esses sonhos

Vão perdendo as asas

Entre as teias comuns

Dos compromissos.



Era preciso honrar

Imensas dívidas

Guardadas na algibeira

Do agiota.

Deixar os meses limpos

Das cobranças

Pelo resgate

Dessas promissórias.



Como a saudade

Não resiste ao tempo,

Toda lembrança

Se transforma em nuvem.

E aquele fogo apaga

E vira cinza;

Qual palha acesa

Pela juventude.

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