Lá na fazenda esperança
Mora Raimundo Nonato
Esse grande amigo meu
É um cumpadi de fato
Casou com Maria Rita
Uma morena bonita
Que é natural do Crato.
O casal tem linda filha
Que ainda é uma cabrita
Não puxou nada pro pai
É copia da Maria Rita
Gata levada da breca
Muito gostosa e sapeca
Se olhar pra um já frita.
Usando um shortinho curto
Mostrando sua tatuagem
Todo homem que lhe olha
Pensar logo uma bobagem
O nome dela é Rosinha
Ela arrebita a bundinha
Quando faz sua passagem.
Eita cabrita gostosa
Usa uma blusa colada
Salientando as tetas
Coisa linda arrepiada
Os bicos dos seios dela
Decalca a blusa amarela
Fica babando a moçada.
Caminhando bem macio
Num rebolar tentador
Com sorriso de sereia
E cheiro da fresca flor
A menina faz sucesso
É a rainha do universo
Essência do próprio amor.
Com pernas maravilhosas
E uma cintura de pilão
Sua dentadura é perfeita
Olhos verdes é tentação
Lábios vermelhos de mel
Abrindo as portas do céu
Essa cabrita é um tesão.
A menina é um perigo
Andando solta a vontade
Espalhando gostosura
Na fazenda e na cidade
De repente um gavião
Dela pode lançar mão
Tirando sua virgindade.
Ela tem fogo danado
Anda subindo a parede
Como cobra mal matada
Ela se espoja na rede
Hormônios a mais de mil
A cabrita tá no cio
Querendo matar a sede.