O governo Obama está imprimindo dinheiro a rodo para encobrir as dívidas imensas oriundas da crise imobiliária (subprime) e do socorro prestado a Wall Street. Muita gente nos EUA acha que a economia está prestes a entrar num ciclo de hiper-inflação que irá desvalorizar os dólares de cada um progressivamente, embora não de forma abrupta ou rápida.
Falar de deflação, a “ameaça fantasma” favorita de Wall Street, é uma atividade que tem atingido níveis quase histéricos recentemente. E graças a essa histeria, o dólar tem sido arrastado para baixo. A desaceleração da economia ao longo da primavera (outono aqui no Brasil) fez com que o rastilho de pólvora do medo se acendesse; medo de uma queda acentuada de preços numa economia estagnada, conforme o que surge no horizonte. Até mesmo o Fed (Banco Central deles lá) de Saint Louis, disse recentemente que a deflação é um risco real.
Fatos são fatos. A economia está crescendo, embora a um ritmo de lesma. Assim, será que o dólar é realmente a melhor escolha em termos de rentabilidade e segurança de investimento?
“Claro que não”, diz a maioria dos americanos que se propõem a investir suas ‘verdinhas’ no mercado. O governo dos EUA não poderá sustentar o dólar, por muito mais tempo, da maneira como vem fazendo. Afinal, Washington e o Fed passaram os últimos dois anos imprimindo bilhões de dólares para usá-los em resgates e pacotes de estímulo ao setor financeiro intoxicado com montanhas de “créditos podres”...
Parece que o dia do juízo final, finalmente, chegou para o dólar americano. E essa não é uma boa notícia para a economia, americana e global. Como o passar do ano, o dólar está cada vez mais ficando parecido com um colossal curto-circuito financeiro...
Os entendidos cada vez mais dizem que o americano deve investir em tudo menos no dólar, se quiser auferir algum lucro. E, nessa onda de Armagedon econômico, não faltam os vivaldinos para tomar o dinheiro dos incautos, acenando com `tábuas de salvação` financeira que prometem lucros mirabolantes.
A nós, pobres mortais, só nos resta esperar para ver...