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Artigos-->Reflexão -- 13/12/2010 - 15:49 (Virginia Maria Campagnac) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há momentos na vida que é difícil entender o que se passa na própria alma. Uma tristeza invade de mansinho e se espalha sem querer em nosso universo íntimo. Conflito, depressão? Não sei...

Um ganho, uma perda e já estamos novamente vulneráveis, contrariados, contraditórios, perdidos... Quem nunca se sentiu assim, de certa forma desligado do real, do mundo em que vive ou da vida pulsando dentro de si?

Se fundamentarmos nossas vidas em atos e atitudes corriqueiras do dia a dia chega-se a um ponto em que esta não faz sentido. A vida é mais, tem que ser muito mais. È necessário amor! Mas a busca desse amor não pode ser o objetivo maior.

Existe uma Vontade além da nossa que nos inspira e nos resguarda e nos faz acreditar que um dia as coisas vão mudar! Todas as coisas que hoje são amanhã deixarão de ser e se modificarão, numa mágica mutante onde o tempo é o principal determinante.

Mas até lá caminhamos a passos lentos arrastando os dias vagarosos, ora eternamente quentes e ensolarados, ora eternamente frios e chuvosos, mas seja como for, eternamente lentos.

Estamos cronologicamente presos e fisicamente enraizados como mandiocas cercados e abafados pela Terra que nos governa a vida. Somos literalmente terráqueos. Precisamos escapar, fugir, respirar... Alguns já conseguiram e partiram para Mundos além da imaginação! Mas nós que ficamos estamos prostrados como elefantes, pesados e cinzas.

Há sempre um sonho guardado, sonhamos sempre, mas a vida nos leva com o vento a diferentes realidades. Apesar disso, o sonho não morre jamais. Fica latente, embora reprimido, violentado, ferido, mas ainda assim dentro de nós. Basta a gota de chuva de uma lágrima ou o sol brilhando num sorriso, para que ele aflore outra vez e nos faça cantar!

Cantar à esperança, ao amor, à fé, à beleza da vida, à felicidade! Será mesmo que ela existe? Vale a pena procurá-la? Será possível alcançá-la? Ou ela está, na verdade, dentro de nós?



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