22 usuários online |
| |
|
Poesias-->Consangüínea -- 25/12/2002 - 09:48 (Paulo Bruekers Oliveira) |
|
|
| |
Lábio surro de calores
De todo energia controlada
Aplumava treze cantos
De tons nunca soados
Um rumor de hipnose
Desse aroma, baixa...
Rutila uma utopia em frenesi:
Turvas de mim neste sangue?
Corre dele em capilares femininos?
Ou toca-lhe monoátrio?
Na convecção da hipnose
Esse aroma que baixa...
Petrifica o mar da ânsia
Impedindo de focar
Tal carne
Agora perfura com unha
O macio cerebelo vermelho
Que conduz a matéria
A desequilíbrios de ufania
Tradutora de estações
Esvoaçava idéias
Em rodopios pelo ar
Sempre atrás de capas brancas
Tatua a guerra
Mas não se mostra,
Vê corpos congelados
Vê cadáveres engraçando
Quando sega o calor
Dos lábios
|
|