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Poesias-->A revolução -- 26/12/2002 - 07:18 (Arthur Nogueira Lazaro) |
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Penso...Logo vejo que não existo
Virtudes perdidas em disparos demorados
Calafrios, arrepios e dormencias
Cada canto do corpo é um dispositivo
De morte certa e dor duradoura
Esse monte de pensamentos que não pertencem
Aos vinculos criados nas eras passadas
Essa maldita influência do inferno
Que manilupa os desejos secretos e incertos
Esse ódio contido e não liberado
Pelos contos a gerações recitados
Aos ventos, unicos ouvintes e apreciadores
Dessa tristeza que incomoda e ilude
A massa de feridos e mortos no chão
Capsulas aos montes e balas em direção
A cabeças enormes e pré -selecionadas
O açolgue está nas ruas e nas esquinas
Corpos humanos vendidos como porcos
E lá em cima um Deus já ateu nos observa
Onde tudo parecia solução e agora é solidão
ninguém mais quer o céu, a terra já é o inferno
O limbo de nossas vidas tornando-nos párias
Como seria bom voltar a caminhar pelo mundo
Ver o sol de manhã após acordar
Deixar as coisas simples da vida te impulsionar
Ler o jornal cedo e ver noticias de paz
Hello my dear, It´s the revolution |
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