São Paulo, 27 de março de 2002.
Já consigo ver teu rosto brilhando, sorrindo e se entregando pra mim; teus olhos fitando os meus com meiguice e malícia; tua voz no meu ouvido dizendo coisas; já sinto tuas mãos me apertando forte, como se pretendesse fazer o que já está feito: colar minha alma na tua.
Essa é a última carta que escrevo de São Paulo pra você e, com certeza, quando você recebê-la, já teremos traduzido em poesia viva essas linhas ridículas; emprenhadas de um ridículo desavergonhado, que não se cansa em transbordar e se fazer notar...
Que delícia será então! Sorriremos juntos ao lermos esta missiva. Você vai sorrir pra mim com olhares de SIM e, eu, num instante de acanhamento, mas completamente entregue, retribuirei teu sorriso com um abraço, um beijo, um outro olhar, um toque talvez; não importa!
Estarei ao teu lado. Isso! Seremos EU e VOCÊ, seremos NÓS – como sempre foi.
Sendo deste modo, não me despeço.
O que posso dizer?
ESTOU AQUI MEU AMOR!
A tua Florzinha
Te Chico!
|