USINA DE AMOR
Para Daniel Fiúza Pequeno e Almir Alves Filho
Pela indicação de um amigo,
O escritor Mário Ribeiro,
Tive prazer verdadeiro,
Que calar eu não consigo.
E não vou guardar comigo
Pois não teria valor
Declararei com ardor
Em saraus e em retretas
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.
Mal cheguei ao seu umbral
E já fui bem recebido
Elogio não merecido
Por uns poemas sem sal.
Isto é um belo sinal
Que este versejador
Recebe como favor
De dois bom vates, sem petas,
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.
Pequeno apenas no nome
O caro Daniel Fiuza
O maior carinho usa
E logo mata-me a fome:
A ansiedade, a agonia
De saber se encontraria
Neste portal um leitor
Recebi o seu calor
Humano, amigo, sem tretas
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.
E o Almir Alves Filho,
Que também é nordestino,
Com a leveza de menino
Logo mostrou-me seu brilho.
Pois conterrâneo pra mim
É um termo “tipo assim”
amigo, aconchegador
Que demonstra o amor
Nas situações mais pretas
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.
O amor é amizade
Encontros com a alegria,
É também a fantasia
Juvenil, sem falsidade
Do primeiro amor-paixão
Que atropela a razão
E ignora o sensor,
Ri, chora e faz caretas
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.
Amigos, muito obrigado
Pela manifestação
Cativou-me o coração
O prazer que me foi dado.
E quando eu não tiver mais
Rimas simples, naturais
sem perder o senso de humor
Eu as farei em provetas
Mais que Usina de Letras
Esta é uma usina de amor.