Estampado na primeira página do Jornal O Globo a notícia de que a presidente Dilma cobrou explicações do general José Élito um pedido
formal de desculpas por suas justas declarações sobre os desaparecidos políticos durante o Regime Militar.
O general simplesmente sujou sua biografia, desonrou a caserna, e sinalizou para a presidente que pode continuar seu projeto de humilhação dos comandantes das Forças Armadas que nada vai acontecer.
O paradoxo da imoralidade política:
NÃO apareceu em nenhum jornal ou noticiário que a presidente Dilma tenha pedido quaisquer explicações para o seu Ministro da Cultura Pedro Novais de ter pago com dinheiro público uma noitada em uma motel para encontro de casais como foi amplamente noticiado na Internet.
Concluindo com pesar:
A postura do comandante militar não foi de entregar seu cargo em respeito à dignidade e a honra da caserna que um militar aprende a respeitar e exercer durante toda sua carreira.
O general se limitou a pedir inexplicáveis desculpas solicitadas pela presidente declarando que foi “mal interpretado pelos jornalistas”.
Pobre dos jornalistas que vivem levando a culpa pela falta de dignidade e covardia dos outros.
O general deve ter pesado a perda de sua remuneração e benefícios do seu cargo de chefe do Gabinete de Segurança Institucional ao assumir uma posição incompatível com a farda que veste.
O que não fazem as más companhias!
Enquanto isso o Ministro sai do escândalo do motel se dizendo vítimas de “calúnias” pelos fatos documentados e divulgados na Internet sem precisar dar qualquer satisfação à presidente.
Em um país com um poder público que respeitasse a moralidade, a ética e os contribuintes, teria sido demitido antes de tomar posse. Não podemos nos esquecer que isso aqui é Brasil e que acabamos de sair de um período de oito anos de governo sob o comando do petismo cujas sementes apodrecidas vão continuar germinando os filhos da degeneração moral que toma conta das relações público-privadas.
O sinal que a presidente dá com sua atitude em relação ao general é que oficiais das forças armadas transitando em seu governo continuarão sendo tratados como um mal necessário até que o Exército do Povo seja instituído sob o comando dos civis filhotes do submundo comuno-sindical.