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Cordel-->a verdadeira estória da calcinha do varal... -- 23/07/2003 - 01:32 (Françua Pécori Massa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O mundo dá tantas voltas
Um gargalha e outro padece
Que quando o cabra é visado
Num se livra nem com prece,
É um barato esta vida
Que até o diabo duvida
Do furdunço que acontece.

E é este sobe e desce
Que faz tudo interessante,
Já não vinha a Usina
Por um tempo angustiante,
Porque estava enrascado
Com o telefone cortado
E o micro inoperante.

Tive uma crise galopante
De miséria adquirida,
De tanto tomar cachaça
Quase acabo minha vida,
Que nunca foi muito prática,
Tive uma cirrose hepática
Demorada e dolorida.

Chegou a faltar comida
Mas minha sogra ajudou,
Foi como uma mãe pramim.
(até o diabo estranhou)
Dezoito quilos eu perdi
Mas se ainda estou aqui
Foi ela que me salvou.

Porém o que me obrigou
A tomar grana emprestada,
Foi a estória da calcinha
Em um varal pendurada,
Pois quando contaram a mim
Vi logo que o Manezim
Contava a estória errada.

Paguei a conta atrasada
Do telefone, e liguei
O velho computador
Que em dezembro empenhei
Ao tremendo achacador,
O agiota Agenor,
Perdendo-o, pois não paguei.

Por um milagre, bem sei
Ele me foi devolvido,
Graças ao Anjo MariA
Por quem eu fui socorrido,
Muita gente lembra ainda
Pois foi uma coisa linda
Que me deixou comovido.

Apesar de combalido.
E ainda convalescente
Eu vou contar a estória
Do assunto efervescente
Da calcinha no varal
Não faço isto por mal
Faço pra ser coerente.

O meu cunhado indecente
Cujo nome é Manoel,
Depois de quarenta anos
Assumiu o seu papel,
De viado declarado
Se dizendo apaixonado
Do bom poeta Daniel.

Ele chorava a granel
Por causa desta paixão
Pois Fiúza fora embora
Deixando ele na mão,
Mas Lumonê o ajudou
E em Sampa ele encontrou
O Homem do bigodão.

Mas foi só desilusão,
O Daniel não lhe quis,
Comeu porquê tava bêbado,
(Pelo menos é o que diz)
E em Sampa não ajudou
Por isto de lá se mandou
Prá Brasília, O Infeliz.

Ele, um poeta aprendiz,
Encontrou o Manezinho,
Que na aparência física
Ao Fiúza é igualzinho,
E todo apoio lhe deu,
Só não sei se lhe comeu,
Mas não o deixou sozinho.

O meu cunhado Manoel
Mora com aquela velhinha,
Ele anda bem travestido
Parece uma mocinha,
Posso garantir de Vera
Que ele era que era
A ninfeta da calcinha.

Era obrigação que eu tinha
De aclarar este escuro,
Por ver tantos bons amigos
De modo meio obscuro,
Se acabando na punheta
Por esta falsa ninfeta
Uma bicha sem futuro.

Sinto-me melhor, Eu Juro,
Por dedurar “a devassa”
Que vive fazendo zorra
Em todo canto que passa,
Um abraço bem fraterno
Deste vosso amigo eterno;
Françuá Pécori Massa.

Fortaleza, 23/07/003, 01:25Hs

François P.Massa

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