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Poesias-->O Poeta -- 29/12/2002 - 23:09 (Arthur Nogueira Lazaro) |
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Carregar o peso do mundo nas costas
Não é tão ruim quanto parecia tempos atrás
Mas as coisas mudam tanto que até lembranças
Já não me maltratam mais como os sonhos
Eternos amigos que me abandonaram
A conduta e atitudes foram mais decisivas
Tomaram conta e não foram mais embora
E as decisões tomadas erroneamente e tarde
Decidiram e traçaram o caminho desse homem
Noite infeliz de desejo e prazeres adormecidos
Trouxeram de volta uma vontade enorme de viver
Vontade essa trancada dentro de uma garrafa
E lançada ao mar como recado para alguém longe
Mas o tempo demorou tanto para passar
Que as marés esqueceram de entregar o recado
O desgosto foi enorme e intediante como de costume
O acaso é normal e a pacência tão informal
Perdeu sua educação e deixou a porta aberta
Enquanto a janela deixava entrar sua brisa matinal
Toquem os sinos e as cornetas que ele chega
Com seu espírito conturbado e chateado
Magoas espalhadas por todos os cantos
O poeta chega com seus livros nas mãos
O poeta chega recitando suas obras
Mas o mundo é surdo, mudo e burro
Celebram a desgraça do poeta e cantam hinos
De desespero e traição, coisas profanas
O poeta então em sua sabedoria
Abre sua mente mais uma vez e pela última vez
Blam! Blam! |
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