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Poesias-->Sou Poesia... -- 30/12/2002 - 15:45 (Neli Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou Poesia...

Sou ser humano, vivente

Pois penso, falo, logo existo.



Sou a vida que pulsa e acelera

Corações desnutridos

Da seiva de um amor.

Sou raiva, sou ciúme,

O clamor de um furor.



Sou o tempo inexpugnável

Que corrói suas entranhas.;

Sou a idade que se mostra

Sem se preocupar com seu peso,

Mas com emoções que lhe brotam

Melhorando o seu vigor.



Sou a paixão bem crescente,

Sou o amor envolvente,

Sou o tesão, desejo e prazer.

O risco de ganhar ou perder

Não importa,

Pois o importante é viver.



Sou a criança que chega

Trazendo alegria total.;

Sou adolescente incoerente,

Rebelde, inconseqüente.;

Sou anciã decadente,

Com um fio de vida, ainda latente,

Que me dá forças para gritar.

Pois sou um ser nu,

Sem fronteiras...

Chego e entro,

Em qualquer lugar.



Sou a leveza de um sonho

Perdido, solto no ar.

Sou a eterna busca constante

De um porto para encostar.

Sou lembrança, cadeira vazia

Saudade de uma presença

Ausente...,

Partida num certo dia.



Sou a explosão de sentidos

Liberação de emoção.

Sou bailarina no tempo...

Danço palavras ao vento,

Imagens de um sentimento,

Sensibilidade de um ser.



Sou filosofia, sou palavrão

Sou ironia, devassidão.

Sou revolta...

Rebelião de sentidos,

Alienação, confusão.

Sou melodia, sou paz,

Sou o despertar de uma voz.



Sou equilíbrio, a procura,

O pensamento, a razão.

A consciência que grita,

Por um espaço na mídia.;

Mostrando sua presença

Em qualquer situação.



Sou a delinqüente que rouba

Corações despedaçados,

Abrindo suas celas fechadas

Tormentos de um passado.;

Chegando bem fundo nas sombras

Levando luz, amor, calor.



Sou liberdade no pensar...

Levo minha fala aos lugares,

Surdos por conveniência,

E os obrigo a me escutar.

Sou o olhar perdido no horizonte

Em busca de um ponto distante

Da unificação dos povos.



Do sorriso resplandecente,

Pela dor da perda superada.

Do fim da miséria, da fome,

Da violência indiscriminada,

Do grito abafado da guerra,

Das vidas encarceradas.



Sou uma semente de amor

Lançada ao mundo em gotas

Na busca de um futuro melhor.

Da fé esquecida, a devoção

Do postar as mãos em oração.

No desejo de ver sempre crescer

A união, a felicidade, o amor,

A humildade e a gratidão.



Como uma peninha no vento

Levada sem direção

Vou espalhando gotas de luz

Como um anjo guardião.

São dias e noites a fio

Tendo o sol e a lua de cúmplices

Junto ao brilho da natureza

Nos animais e nas flores.

Semeadura de paz.



Nos ditames de um grande amor

Estou de mãos dadas com Deus

Sou a voz em coro dos homens

Em busca de solução.

Sou um grito de esperança

E o encontro do perdão.



©Neli Neto

14/03/2000

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