Amor cotidiano
Autor: Daniel Fiuza
13/06/2001
Pela manha o orvalho é teu beijo,
Teu corpo é tua seda farfalhante,
Minha sede matinal no teu desejo,
O amor na penumbra delirante.
Despertos os corpos, em sons matinais,
Um querer de entrega peles se unindo,
O calor aumentando, caricias sensuais,
Essa vontade de amantes se atraindo.
Amar pela manhã antes do dia raiar,
Sentido as delicias do amor primeiro,
Depois no banho novamente amar,
Deixando no ar, afrodisíaco cheiro.
Passo em casa no meio da tarde sozinho,
Te encontro linda descansando no sofá,
Me deito ao teu lado te faça carinho,
Te desejo, te quero, te proponho me amar.
Gata Sonolenta se faz difícil, bela vacilante,
Tarde quente, murmúrios, sangue fervendo,
Te provoco com uma massagem acariciante,
Se rende, se entrega, e me ama me querendo.
Na tarde quente, rola o amar mais quente,
O suor escorre exalando sensualidade,
Amor no sofá, no chão, loucura diferente,
Desfrutando livres, nosso amor, felicidade.
Na calada da noite, tu te preparas para o amor,
Novamente a seda, a luz, num clima de paixão,
Perfumada desfilas erótica, desperta me sabor,
Fêmea fabulosa, num jogo de amor e sedução.
Amar na noite, entre lençóis de linho branco,
Tua sensual Lingerie de seda azul clara pego,
Em rituais de amor, anseios e desejos, arranco,
Exponho teu altar, onde devoto me entrego,
Beijos molhados, demorados, abraços apertados,
Afagos pelo corpo, cheiros e Palavras sussurrantes,
Bocas pelo corpo procurando os prazeres calados,
Num sinfônico bailado de sexos, em gozos excitantes.
|
