Vento sopra brando pela sua boca. . .
Invento um desejo, te deixo com medo,
Navego pelos seus olhos me vejo perdido pelo seu segredo.
Tinha na minha frente à visão que encantaria a qualquer pintor, mas
Esse velho escritor preferiu os versos, para retratar a beleza que só
Estes olhos podiam ver. . .
No céu um azul de cristal, no peito um amor imortal, nos
Olhos a lágrima que cai no
Vento as palavras que saem e
Em meu peito a saudade que vai. . .
De onde olhamos a mais pura beleza,
Estava escrita essa página de tristeza por
Não poder mudar o destino.
Ou talvez esse meu sonho de menino ter sido
Vivido com muito furor. Mas prefiro guardar
Essa imagem, de sua boca a tocar o meu rosto,
Minhas mãos segurando o vazio e no
Brilho de um raio de sol, te
Rever num final de mais um dia sombrio
Onde a lua guiará meu caminho. . .
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