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Poesias-->ATO FALHO -- 05/08/2000 - 00:06 (Anita de Souza Coutinho) |
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ATO FALHO
Prata de brilhantes cinzas,
Imprimem a palavra luz
Me mostram não reveladoras sombras
Meus declives preferidos
Meus vampiros abrandados,
Nos enigmas que me hospedam.
Nada de árticos artefatos,
Preciso de um novo tablado
Para um novo ato
Encenação de riso
Fatídico boato.
Não, nada de confusos pesadelos.
Nem vou mais ao teatro
Mas sigo do roteiro
Olhares de figurantes intactos.
Não, nada de falhos personagens
Somente pobres versos declamados
da beira da calçada
Em apenas um ato
Compondo a palavra Sim
Vendendo mais que verdades.
Num oco tablado
Do mais novo ato.
Imprimindo a palavra luz.
Anita
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