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Poesias-->Abrigo de afectos -- 03/01/2003 - 11:53 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


a tua mão segurando a faca

que se acende subitamente por dentro

o som fenda aberta na origem do caos

acompanha as sombras inquietas da memória

enterradas na mais maligna parte do corpo

onde um rosto de mármore ou palavra arde

e durante dias e noites oblíquas se alimenta,



a criação de dedos no vazio do corpo

ou o remorso de gestos incompletos

deixam pegadas no esplendor do fogo

quando toda a orgia adormece

pedras e luz saindo da pele impaciente

um sussurro mordendo o suco das mãos

sem ruído algum das sílabas da carne.



in, A MÃO e a PEDRA,2002
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