PERÍODO DE LATÊNCIA SEXUAL E SUAS RUPTURAS
Provavelmente, a vida sexual da criança costume expressar-se de forma acessível à observação por volta dos três ou quatro anos de idade. Apesar do recém-nascido já trazer consigo germes de noções sexuais que continuam a se desenvolver por algum tempo, depois sofrem uma supressão progressiva que ficará da dependência do desenvolvimento sexual e das peculiaridades individuais.
Durante o período de latência total ou parcial surgirão “entraves no caminho da pulsão sexual, quais sejam o asco, a vergonha, repressão, repugnância, vergonha e moralidade.
Apesar de Freud afirmar ser a Educação responsável em grande parte por esses “entraves”, na realidade, para ele, seria “organicamente condicionado e fixado pela hereditariedade, podendo produzir-se, no momento oportuno, sem nenhuma ajuda da educação.
Então, por meio dos processos de sublimação e Formação Reativa, através do desvio das forças profissionais sexuais para outros é que se adquire poderosos componentes para todas as realizações culturais.
Pode acontecer ainda ruptura do período de Latência que Segunda Freud, “vez por outra irrompe uma fragmento de manifestação sexual que se furtou à sublimação, ou preserva-se alguma atividade sexual ao longo de todo o período de latência, até a irrupção acentuada na puberdade”.
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