- O chucar – Sugar com deleite. Já aparece no lactente e pode continuar até a maturidade ou persistir por toda a vida. Consiste na repetição rítmica de um contato de sucção com a boca (os lábios), do qual está excluído qualquer propósito de nutrição, podendo se utilizar do próprio lábio ou qualquer outro ponto da pela que esteja ao alcance, utilizando-o com objeto. Reação motora que assemelha-se ao orgasmo. ´´E, reconhecidamente, por vários estudos como uma atividade sexual.
- Auto-Erotismo – A atividade do chucar é determinada pela busca do prazer. Para Freud, “a primeira e mais vital das atividades da criança – mamar no seio materno (ou em seus substitutos) – há de tê-la familiarizado com esse prazer. Diríamos que os lábios da criança comparam-se como uma zona erógena, e a estimulação pelo fluxo cálido de leite foi sem dúvida a origem da sensação prazerosa. A princípio, a satisfação da zona erógena deve ter se associado com a necessidade de alimento. A atividade sexual apoia-se primeiramente numa das funções que servem a preservação da vida, e só depois torna-se independente delas”. “No chucar ou sugar pode-se observar três características essenciais de uma manifestação sexual infantil: Nasce apoiando-se numa das funções somáticas vitais; é auto-erótica e seu alvo acha-se sob o domínio de uma zona erógena.