Trata-se de uma parte da pele ou da mucosa que certos tipos de estimulação provocam uma sensibilidade.
Como bem define Freud “A propriedade erógena pode ligar-se de maneira mais marcante a certas partes do corpo. Existem zonas erógenas predestinadas, como mostra o exemplo de Chucar. Mas esse exemplo ensina também que qualquer outro ponto da pele ou da mucosa pode tomar a seu encargo as funções de uma zona erógena, devendo, portanto, ter certa aptidão para isso”.
O Alvo Sexual da pulsão infantil consiste em provocar a satisfação mediante a estimulação apropriada da zona erógena que de algum modo foi escolhida.
Na atividade sexual das crianças o que existe de diferenças significativas diz respeito as providências necessárias à satisfação, que, no caso da zona labial, consistiam no sugar, e que terão de ser substituídas por outras ações musculares conforme a posição e a natureza das outras zonas, quais sejam:
- Fase anal – mucosa anal (expulsão – concordância/Retenção – desobediência);
- Fase fálica – 03 a 05 anos
- Fase uretral
- Fase genital.
DISPOSIÇÃO PERVERSA POLIMORFA
Para Freud “a criança sob a influência da sedução, possa tornar-se perversa polimorfa e ser induzida a todas as transgressões passíveis”. Em condições usuais, ela pode permanecer sexualmente normal, mas guiada por um sedutor habilidoso, terá gosto em todas as perversões e as reterá em sua atividade sexual”.
Admite-se ainda, a existência de pulsões parciais na atividade sexual infantil observadas através da exibição de componentes que desde o início envolvem outras pessoas como objetos sexuais.
“Dessa natureza são as pulsões do prazer de olhar e de exibir, bem como de crueldade, que aparecem com certa independência das zonas erógenas e só mais tarde entram em relações estreitas com a vida genital, mas que já na infância se fazem notar como aspirações autônomas, inicialmente separadas da atividade sexual erógena”.