Usina de Letras
Usina de Letras
187 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->31 de Março: O Exército de cócoras frente aos petistas -- 01/04/2011 - 11:30 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/



01/04/2011




Com medo, Exército proíbe palestra de general

O general Augusto Heleno foi proibido de fazer palestra, nesta quinta-feira, no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília, que chefia, sobre “A Contrarrevolução que salvou o Brasil”. Ele recebeu ordem do comandante do Exército, Enzo Peri. Para oficiais, Peri tinha medo da repercussão. Heleno, ao contrario, tem coragem: comandante Militar da Amazônia, batizou de “caótica” a política indigenista de Lula. O Planalto informou que não comentará o assunto.



Herói vivo



Com grande prestígio no meio militar e currículo brilhante, o general Heleno é considerado pelos colegas de farda um verdadeiro herói.



Tríplice coroado



Heleno é um raro tríplice coroado: 1º lugar nas Agulhas Negras e nas escolas de Aperfeiçoamento de Oficiais e de Comando e Estado-Maior.



Vergonha



A palestra que o general Augusto Heleno faria sobre 31 de Março foi proibida pelo general Enzo Peri, comandante do Exército, por ordem do Planalto. O ex-comandante militar da Amazônia e se aposentou ontem.





***





O Globo - 01/04/2011



Exército manda que general se cale sobre 64



Palestra com o tema "A contrarrevolução que salvou o Brasil" é cancelada por ordem do comandante da força



Roberto Maltchik



BRASÍLIA. O Comando do Exército abortou na última hora uma palestra com potencial explosivo do diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), general Augusto Heleno, cujo tema seria "A contrarrevolução que salvou o Brasil", em referência ao 31 de março de 1964, data que marca o início da ditadura militar. A apresentação do general estava confirmada até as 17 h de quarta-feira, quando chegou a ordem do comandante do Exército, Enzo Peri, determinando o cancelamento do evento. A apresentação ocorreria no mesmo dia em que Heleno, liderança expressiva na caserna, foi para a reserva.



Primeiro comandante brasileiro no Haiti, o general Heleno preferiu silenciar sobre o conteúdo da palestra e também sobre os motivos pelos quais o evento foi cancelado. Disse apenas que cumpriu ordem superior:



- Recebi ordem. Sou militar, recebo ordem. Hierarquia e disciplina. Recebi a ordem ontem, no final da tarde. Tem uma frase famosa: nada a declarar - afirmou Heleno.



O general Heleno se limitou a dizer que a abordagem seria exclusivamente "31 de março de 1964", mas não quis entrar em detalhes sobre o contexto histórico que seria levado aos colegas de farda. Nas redes sociais, militares se preparavam para o "desabafo de Heleno". Um oficial ouvido pelo GLOBO disse que o depoimento era aguardado com "grande expectativa".



Jobim já havia determinado que não houvesse atos



Nesta semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou aos comandantes das três Forças que não houvesse qualquer ato que exaltasse a data que deu início ao regime militar. Entretanto, como Heleno é general de quatro estrelas com grande destaque na tropa, coube ao comandante Enzo Peri a tarefa de impedir sua manifestação, às vésperas de sua aposentadoria. Quanto às comemorações nos clubes militares, o ministério avalia que não tem como evitar ou tentar coibir manifestações de oficiais da reserva que estavam na ativa naquele período.



O silêncio do quartel no dia

da "contrarrevolução" - referência dos militares ao combate à "revolução comunista" que estaria em curso nos anos 1960 - foi imposto para evitar o acirramento dos ânimos, em pleno debate público sobre a criação da Comissão da Verdade, projeto que está tramitando no Congresso.



Como O GLOBO revelou, o Comando do Exército chegou a elaborar um documento em que condenava a criação da comissão, idealizada para encontrar informações sobre os desaparecidos políticos durante o regime militar.



O mês da "contrarrevolução" foi excluído do site do Exército. As "comemorações" se limitaram a um ato no último dia 25 de março, no Clube Militar do Rio de Janeiro.



Segundo o próprio general Heleno, a programação da palestra não tem "absolutamente" nenhuma relação com sua exoneração, publicada no Diário Oficial da União em 29 de março. Heleno explicou que sai da ativa compulsoriamente, após 12 anos na mais alta patente do Exército. Mesmo na reserva, ele continuará à frente da Diretoria de Ciência e Tecnologia até 14 de maio, quando será substituído pelo general Sinclair James Mayer, atual diretor de Material do Exército.



Heleno criticou política indigenista de Lula



Em 2008, o general Augusto Heleno causou polêmica, depois de ter criticado a política indigenista do governo Lula, classificada por ele de lamentável e caótica, e afirmou que estava preocupado com a soberania brasileira diante da presença de organizações internacionais na área.





***



Correio Braziliense - 01/04/2011



Aniversário "light" do golpe de 64



No primeiro 31 de março do Brasil sob a presidência de Dilma Rousseff, ex-presa política torturada pela ditadura, Clube Militar celebra a data com uma nota amena. A entidade, que durante anos foi a porta-voz da insatisfação da caserna, evitou críticas e não falou de revanchismo.



MILITARES



Tom mais sóbrio sobre 1964



Diferentemente de outros anos, em que os militares celebravam o 31 de março como conquista, desta vez a nota emitida às Forças Armadas teve tintas menos carregadas em relação ao golpe que propiciou a ditadura



Edson Luiz



O 31 de março, data em que os militares comemoravam o golpe que derrubou o ex-presidente João Goulart, deixou de ter tanta relevância e está para perder defensores. O Clube Militar, que servia como porta-voz dos militares insatisfeitos, divulgou nota mais amena na comparação com anos anteriores, talvez retrato de o país ter hoje, no comando do Planalto, uma ex-militante torturada nos porões da ditadura. No comunicado, a entidade não fala de revanchismos nem do atual governo, apenas cita a “baderna” que teria conduzido ao golpe de 1964. Além do texto mais brando, o Comando do Exército passa para a reserva nos próximos dias três generais que causaram polêmicas com declarações, algumas delas referentes à data.



“À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais, entre as quais comandantes militares que procuravam conduzir subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia”, diz a nota de ontem. No comunicado, os clubes afirmam que existem esforços para “criar” versões diferentes para o ocorrido em 1964. Porém, em nenhum momento, como em anos anteriores, houve críticas à Comissão da Verdade, tentativa do governo de investigar ações contra os direitos humanos ocorridas durante o regime militar, nem citações ao revanchismo que estaria no ar, hipótese negada pela presidente Dilma Rousseff no discurso de posse.



Há pelo menos três anos o Exército não faz a Ordem do Dia. Em outros governos, muitas vezes a comemoração era criticada, mas nunca impedida. Hoje, a tendência é minimizar a data. O Clube Militar limitou-se a lembrar de ações das Forças Armadas na derrubada de Jango.



Generais



Os três generais que deixarão o Exército são considerados da ala mais moderada da força, mas pelo menos dois colocaram os militares em saia justa com o Planalto. O primeiro deles foi Antônio Gabriel Ésper, hoje comandante de Operações Terrestres. Em 2004, quando era chefe do Centro de Comunicação Social do Exército (Cecomsex), ele emitiu nota que tentava justificar a queda de Jango pelos militares. Para complicar, o então comandante do Exército, Francisco Albuquerque, não estava no Brasil e não teria autorizado o comunicado, da mesma forma que o ex-ministro da Defesa José Viegas.



Considerado um dos generais mais cultos do Exército, Augusto Heleno Ribeiro Pereira é um dos defensores da soberania da Amazônia e atuou durante anos como comandante militar na região. Numa palestra sobre o tema, ficou célebre por fazer críticas ao governo, principalmente à política indigenista, durante a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Chamado a dar explicações, escapou de sanções em função de sua ficha funcional. Da ala intermediária entre moderados e linha-duras, foi o primeiro comandante das tropas brasileiras no Haiti. À época, discordou da forma como a comunidade internacional tratava a situação no país caribenho.



O atual chefe do Estado-Maior do Exército, Marius Teixeira Neto, também vai deixar a força. Ele comandou várias unidades, principalmente em sua área, a de engenharia. O quarto general que iria deixar a farda nos próximos dias seria o general José Elito, hoje ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ao assumir o cargo, ele adiou o descanso. Elito foi repreendido pela presidente Dilma Rousseff no segundo dia de governo por ter se pronunciado sobre o regime militar em 1º de janeiro. Ele sustentou que o país não precisava se envergonhar dos desaparecidos políticos, que eram um “fato histórico”.



Comissão da discórdia



A Comissão da Verdade não é unanimidade dentro e fora do governo desde o início das discussões, no início do ano passado. A possibilidade de, com ela, investigar as possíveis atrocidades da ditadura e reabrir processos esquecidos não agrada os militares, que classificam o ato como revanchismo. Setores das Forças Armadas alegam que a anistia, que beneficiou presos e perseguidos políticos, também serviu para os militares. Investigar o passado, contudo, é defendido pelo setor mais à esquerda do governo e conta com apoio de grande maioria do Ministério Público.





***



Editorial do jornal "O Globo" do Rio de Janeiro, em sua edição de 02 de setembro de 1964.



RESSURGE A DEMOCRACIA



Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.



Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo. Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.



Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, "são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.



No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, consequentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei. Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.



Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo. A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.



Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.





***







Pois é, amigos: entrada de leão, saida de rato! São todos uns cagões! Um triste abraço do Aimar



Cancelada solenidade no Comando Mlitar do Nordeste

Enviada: 31/03/2011 21:43



&
65279;

Repassando com muita tristeza.

Ainda bem que o Brasil não tem possibilidade de entrar em guerra.

Estaríamos derrotados antes do combate.

É uma rendição sem luta.

Saudade dos líderes militares que tinham coragem e não pretendiam a 5ª estrela.

Abraços amigos,

Marcos Coimbra





Impossível não ter explicação já que houve convite oficial! Aguardarei confiante uma palavra abalizada, pois hipóteses não satisfazem e dão margem a especulações nem sempre agradáveis! O silêncio doi tanto quanto uma derrota! Gen Ex José Carlos Leite Filho.



===================================



----- Original Message -----

From: Cel Flavio

To: IVO SALVANY

Sent: Thursday, March 31, 2011 5:26 PM

Subject: Cancelada solenidade no Comando Mlitar do Nordeste

Amigos,as,

Informado, há dias, por email do Comando Militar do Nordeste, de que haveria hoje uma cerimônia comemorativa em relação ao Movimento Revolucionário de 31 de março de 1964, compareci a esse Quartel General à hora marcada e nada disso aconteceu.

No local onde sempre se realizam cerimônias militares, havia a marcação no solo que denotavam estarem previstas algum cerimonial militar.

Ao aproximar-se a hora prevista, era muito grande a afluência de civis, em grande parte pertencente à ADESG, e de militares da reserva, além de outras formalmente vestidas para comparecimento a cerimonial de alto nível.

De fato, nessa hora, compareceram ao palanque em frente à tropa, onde estavam os civis, os Generais Cmt do CMNE, da 7ª RM e da Brigada, acompanhados de seus familiares, e fez-se leitura dos Decretos de Promoção e Movimentação de dois Generais.

Houve discurso do Cmt do CMNE referente a estas promoções, leitura de elogio ao General movimentado e o discurso deste expressando suas emoções ao despedir-se da Guarnição.

Em seguida assistiu-se à passagem de função de Chefe do Estado Maior entre dois Generais.

Absolutamente, nenhuma palavra sobre o cancelamento programado de comemoração à Revolução de 31 de Março de 1964 e nem uma justificativa para a sua não ocorrência. Simplesmente, nenhuma palavra citando este fato histórico.

Esta data apenas foi citada no texto do Decreto da Presidente referente à promoção do General.

Procedeu-se como se o convite distribuído se destinasse apenas e exclusivamente àquelas promoções e movimentações.

A tropa desfilou embandeirada, no estilo, em continência às Autoridades Militares presentes.

Seguiu-se um coquetel e excelente confraternização. O General Salvador, Comandante do CMNE, como sempre cavalheiro e acessível, esteve à vontade entre os convidados.

Como não cabiam indagações impertinentes aos Generais, nenhuma explicação pelo ineditismo do fato foi pedida às Autoridades.

Mas foram fartas as perguntas que os convidaddos se faziam sobre o ocorrido, resultando em duas hipóteses explicativas:

1) A Presidente do Brasil proibira expressamente a solenidade específica referente ao 31 de Março de 1964

2) O luto oficial decretado pelo falecimento do ex-Vice-Presidente impedira, por conflito, a solenidade prevista.

Até este momento, não sabemos qual a hipótese verdadeira.



Flavio Figueiredo Jorge de Souza , cel art refo Turma Avaí









--------------------------------------------------------------------------------

Em 31/03/2011 15:49, IVO SALVANY < isalvany@yahoo.com.br > escreveu:



Outras também foram canceladas.Não foi pela da morte do velhaco aproveitador Alencar, segundo fontes fidedignas foram canceladas por ato covarde do atual Cmt do EB, que deve ser questionado pelo Clube Militar e nossos chefes o porque deste inconcebível ato covarde, desonroso à história militar e de vil traição à memória daqueles militares e civis patriotas que lutaram e morreram pelo estado de direito que hoje temos neste país. Esse Cmt EB deve explicações por esse ato que fere no cerne à ética militar.



Ivo Salvany



***





FFAA BRASILEIRAS, NOSSOS PÊSAMES.



Acabo de chegar do quartel do 23 BC de Fortaleza, onde haveria uma solenidade para comemorar a data de 31 de março. Seria uma comemoração “intra muros”, pois que já há umas duas semanas, o convite explicava que não haveria as costumeiras celebrações de homenagens de datas militares, que todos OS SOLDADOS BRASILEIROS, independente de patente, faziam de coração e garbosamente. Em todo país – mesmo entre muros – todos integrantes das FFAA, esperavam este dia para comemorar a coragem de antigos CHEFES. Acredito que o “golpe surpresa” foi nacional, Ainda não tive notícias de outras unidades militares.



Quando chegamos no quartel, onde seria comemorada a data com desfile da tropa, esperava-nos o Cel. Comandante, com o pátio pronto para a solenidade. Acredito que só não esperava, a notícia que recebeu momentos antes da nossa chegada. Fui em companhia do General Torres de Melo, e quando cumprimentávamos o Cel. Comandante, seu tom de voz, sua fisionomia não disfarçava o que lhe ia no coração de SOLDADO. Após os cumprimentos ele acrescentou: “General, acabo de receber “ordem que a comemoração foi cancelada.” Seu tom de voz, traduzia tudo que seu coração de SOLDADO sentia.



À medida que os convidados – Generais, Coronéis e autoridades civis iam chegando, a notícia era como um soco na cara de cada um. A medida terá sido tomada pela MÃE DO PAC, ou os antigos guerrilheiros do 31 de março de 1064 – hoje em postos “chave” – acharam por bem ir à forra, enquanto a “presidenta” e Lula estavam chorando por Jose de Alencar, em plagas européias. Ou então, o atual “democrático desgoverno” está sendo para valer, e a turma “do livre arbítrio” achou por bem, tomar a acintosa decisão?



Os Comandantes das TRÊS FFAA, foram surpreendidos como nós, ou já teriam sido comunicados e concordaram com a medida, que caiu como as bombas que a “presidenta” usava, como no caso do soldado Koesel? Quem irá fazer parte das NOVAS FFAA que Dilma, Estela, Wanda, Lucia, Luiza, Marina e etc., quer criar? Quem irá fazer parte das NOVAS FFAA, que a “presidenta” quer criar? Os egressos das prisões, os chefes de gangues que planejam assaltos, queima de carros nas ruas. E outros com “escolaridades diferentes”



BRASIL, BRASIL, que contingentes seus vão cuidar da segurança do país? Lembra-se quando a NORMA do Exército Brasileiro eram esta?:UMA NAÇÃO TERÀ SEMPRE UM SÓ EXÉRCITO. O SEU; OU DE OUTRA NAÇÃO. Que tal voltar para o que tínhamos? O PAÍS inteiro será GRATO.



Glacy Cassou Domingues



Grupo Guararapes

Fortaleza, 31 DE MARÇO de 2011





***



01.04.11 - DEMOCRACIA CARNAVALESCA



Efetivamente, vivemos numa “democracia-carnavesca” – tudo fantasia, como é do agrado do povo brasileiro. Tudo é festa, tudo são lantejoulas e paetês, tudo é aplauso, tudo é mascarado, tudo é mentira – é o “faz de conta”, ninguém aparece de cara lavada, ninguém tem coragem de contrariar os “mercenários morais” que se vendem a qualquer preço, mas que não tiram suas máscaras de bom moço. Para que ninguém me desminta, a reação política e popular nas exéquias de José Alencar bem o demonstraram. Todos querendo aparecer, emocionados, teve até quem elogiasse Lula e sentisse orgulho de uma pessoa tão “emotiva”. Mas aí aparece Bolsonaro para estragar tudo e se atreve a agredir a lei contra racismo – é a fábula de La Fontaine – e é massacrado, enquanto em Alagoas a merenda escolar é desviada para comprar whisky e ninguém se revolta, aceita-se como um fato menor. Agora noticia-se que, num ato “democrático”, o gen. Augusto Heleno foi “proibido” de realizar sua palestra sobre o 31 de março por ordem do comandante Enzo Peri que, por sua vez, deve ter recebido ordem do min. Nelson Jobim que, por sua vez, deve ter recebido ordens de Dilma – ou teria sido de José Genoino, seu assessor especial para tais assuntos?



João Roberto Gullino



Petrópolis, RJ





***



Gen Augusto Heleno posto na reserva



General Heleno posto na reserva e proibido pelo comandante do Exército de falar sobre a contrarevolução de 1964, palestra que estava agendada para acontecer hoje, dia 31/03, às 9h15m, no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCTE).



Por Luiz Carlos Azedo



O chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, deixa o posto hoje e passa à reserva. Considerado o mais brilhante oficial de sua geração, era o último linha-dura do Alto Comando do Exército. Recebeu ordens do comandante do Exército, General Enzo Peri, para esquecer as comemorações do golpe militar de 1964 ao se despedir dos colegas.



(Correio Braziliense, 31/03/2011).

http://www.jgpimentel.com.br





***





HONRA MILITAR



"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia."



Brasília, 31 de março de 1981



General–de–Exército WALTER PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE

Ministro do Exército











Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui