Nas jovens a virgindade
Já é coisa do passado
O sexo está a reveria
Por todo canto é falado
Vê-se criança com barriga
Nos lares causando intrigas
Que todos ficam abismados.
No auge do desemprego
Elas procuram saídas
Pra garantir a mesada
Vão enchendo as barrigas
Não olhando na frente
Que aquele ser inocente
Será entregue pra vida.
Sem responsabilidade
Por aí elas vão
Namorar no escuro
Procurando a escuridão
E com essa vaidade
Vão enchendo a cidade
Sem ter nenhuma instrução.
Não preocupa com a saúde
E nem usa camisinha
Perde sua juventude
Dá adeus a sua vidinha
Pelo ato impensado
De arranjar namorado
Quando ainda novinha.
O sexo banalizado
Barriga agora é moda
A pouca vergonha de uns
Com o pai não se incomoda
A jovem tem o prazer
Em ver a barriga crescer
Sem ao menos ter sogra.
É que alguns quando faz
O sexo sem prevenir
Quando ela fala pra ele
Ele não está nem aí
Vai desculpando e sai
Não querendo ser o pai
Foge pra não assumir.
Aí então ela sabe
O falso amor que arranjou
Namoro de poucos dias
Pouco tempo engravidou
Sua juventude já era
Agora a sua primavera
É uma estação sem flor.
Sem apoio dentro do lar
Aquela pobre inocente
Será menino de rua
Amanhã praticamente
A mãe vira prostituta
Sai fora da conduta
Indo pra outro ambiente.
Muitos jovens nas escolas
Quando são esclarecidos
Sorri das professoras
Até causando alarido
Acha que é cafonice
Então faz sua burrice
Não vendo o caso perdido.
Sem falar dos inocentes
Que morrem sendo abortado
Neste ato criminoso
Cujo, os dois são culpados!
Quando a mãe não vai também
Cedo para o além
Por este ato impensado!
Acorda meu Presidente
Na bolsa escola e mesada!
Os anticoncepcionais
Não estão prestando pra nada
Tem muita criança nascendo
E este Brasil está vendo
Nas ruas sendo jogadas.